Por Washington Rocha
rocha100.blogspot.com.br
O PMDB, desde quando ainda se chamava MDB, foi partido decisivo em grandes lutas e vitórias da democracia brasileira. Foi o principal partido na resistência pacífica à ditadura militar, foi decisivo na campanha da Anistia, nas "Diretas Já!" e em todo o processo de reconstrução democrática; inclusive na elaboração da Constituição Cidadã, conduzida pelo grande Ulysses Guimarães. De lá para cá, o PMDB perdeu-se por alguns caminhos, tendo sido sua maior curva de perdição manter-se aliado e sustentáculo dos governos petistas, quando o lulopetismo já havia demonstrado sua vocação autoritária e inescrupulosa, desde o primeiro mandato de Lula da Silva, havendo já o lulopetismo usado dos expedientes mais escusos de desvairada corrupção para submeter as instituições da República com objetivo de se perpetuar no poder.
Na terça-feira 29 de abril, em 3 apoteóticos minutos, ao romper com o governo Dilma/PT, o PMDB deu um primeiro e gigantesco passo para se reencontrar com a sua melhor tradição guerreira, o que poderá ser decisivo na presente luta democrática do Povo Brasileiro, ora massacrado pela inflação, recessão, desemprego, violência e outras tantas desgraças derivadas de um governo apodrecido, que degrada o ambiente social, que empesteia o ar, que já não se suporta mais, que não pode continuar. Agora, é preciso que o PMDB volte, e sem demora, a ser o PMDB Velho de Guerra, que venha para o campo da luta; nas ruas, no Congresso e em todo lugar: IMPEACHMENT JÁ!
quarta-feira, 30 de março de 2016
segunda-feira, 28 de março de 2016
A mentira do "golpe" se arrastando que nem cobra jararaca pelo chão e a resposta em grau maior da inteligência jurídica
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A procissão de cobras jararacas continua arrastando perante a opinião pública a mentira de que impeachment é golpe. Não irá longe, a mentira é estúpida e os mentirosos estão a cada dia mais desmoralizados. Das muitas besteiras entoadas nesta procissão pagã na semana passada, infelizmente, temos de destacar um manifesto assinado por oito padres da Paraíba, coisa de se benzer, que vi publicada no site Polêmica Paraíba. Vejam lá a íntegra e, aqui, vejam estes trechos:
"O momento é grave e o problema é muito mais sério do que a maioria da população, informada apenas pela Rede Globo, consegue imaginar. A elite burguesa, branca e historicamente corrupta deste país não está preocupada em acabar com o instrumento que tão bem ela mesma criou para governar e manter-se no poder (a corrupção institucionalizada). Ela está desesperada frente a possibilidade de perder espaço de poder".
"Diante disso DENUNCIAMOS O GOLPE FASCISTA e ANUNCIAMOS NOSSO IRRESTRITO APOIO À LUTA E RESISTENCIA POPULAR".
No Brasil tem Globo, SBT, Record, Rede TV, Rede Brasil, Band, radinho de pilha, impressos em quantidade (muito mais do que em Cuba). E tem a internet, com milhares de sites e blogs, e as redes sociais. E esses padres tão pios afirmam que a maioria da população é "informada apenas pela Rede Globo". Valha-me meu Padim Ciço do Juazeiro! Alguns milhões de pessoas vão às ruas pelo impeachment e esses padres iluminados acham que é tudo gente da "elite burguesa, branca e corrupta". Misericórdia! Isso de chamar todo adversário de fascista, já foi explicado em post anterior que é leviandade, prática costumeira em políticos cretinos, e ainda será mais feia em padres. Valha-me Nossa Senhora do Perpétuo Socorro!
Mas os que dizem que impeachment é golpe não ficaram sem resposta. E vamos nos ater apenas a respostas de juristas. Duras respostas. Eros Grau, por exemplo, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, enviou de Paris uma carta em defesa da democracia em que reafirma o que só os fanáticos cegos do Jararaca não conseguem ver: IMPEACHMENT NÃO É GOLPE. Foi uma carta em grau maior. Já é de amplo conhecimento, mas vá este trecho:
"A afirmação de que a admissão de acusação contra o presidente da República por dois terços da Câmara dos Deputados consubstancia um golpe é expressiva de desabrida agressão à Constituição".
Eros Grau é também uma referência intelectual da esquerda democrática, foi militante do PCB e preso durante a ditadura. Não foi o único ex-ministro do Supremo a se pronunciar contra a mentira de que impeachment é golpe. Outros o fizeram. Vejam o que já dissera Carlos Velloso, ex-presidente do STF:
“Falar em golpe é ignorar que é uma medida prevista na Constituição. Agora, a Constituição formula, dá a solução”.
E Carlos Ayres Brito, que também foi presidente do STF, em frase lapidar, já por nós comentada em outro post e nunca assaz repetida:
"Toda previsão constitucional pré-exclui a possibilidade de golpe".
E não apenas ex-ministros, mas também alguns dos atuais vieram a público contestar a mentira do "golpe", da qual os jararacas não largam mão.
O ministro Gilmar Mendes, além de considerar que impeachment não é golpe, acha que os jararacas tentaram dar um golpe no STF. Em compensação, tem jararaca que quer o impeachment do ministro Gilmar Mendes.
Todo mundo deve ter visto na TV a brilhante e incisiva fala do ministro Dias Toffolli sobre a mentira do "golpe", mas não custa recordar este trecho:
“O processo de impeachment é previsto na Constituição e nas leis brasileiras. Não se trata de um golpe. Todas as democracias têm mecanismos de controle, e o processo de impeachment é um tipo de controle”.
Perguntada sobre afirmação da presidente Dilma de que impeachment é golpe, a ministra Cármen Lúcia, elegante como sempre, nem quis acreditar; mas foi firme:
"Não acredito que ela tenha dito que impeachment é golpe porque ele é previsto na Constituição. O que não pode acontecer é que não se observem as regras constitucionais”.
Uma militante da democracia fez um vídeo com o decano do STF, ministro Celso de Melo. Recordemos um trecho:
“O impeachment não pode ser reduzido a um mero golpe de Estado porque o impeachment é um instrumento previsto na Constituição que estabelece regras básicas”.
A Ordem dos Advogados do Brasil, gloriosa OAB de tantas lutas democráticas, não só afirma que impeachment não é golpe como resolveu ingressar na Câmara Federal com novo pedido de impeachment. Seu presidente, Claudio Lamachia, considerou:
"Essa afirmação do governo, com tanta frequência, de que há um golpe em curso me parece ofensiva ao próprio Supremo Tribunal Federal. Se dizem que é golpe, então o Supremo, há poucos dias, regulamentou o golpe. Ou seja, tanto não é golpe que a instância máxima da Justiça, numa sessão histórica, regulamentou o procedimento de impeachment. Isso acaba com a ladainha de golpe".
Certamente, os referidos padres têm todo direito de entoar a ladainha de que o impeachment "é golpe fascista da elite burguesa, branca e corrupta". É ridículo, mas é um direito. Todavia, eles podiam pedir inspiração aos santos para, pelo menos, compor uma ladainha nova, sem os clichês idiotas da esquerda autoritária. Oremos!
A procissão de cobras jararacas continua arrastando perante a opinião pública a mentira de que impeachment é golpe. Não irá longe, a mentira é estúpida e os mentirosos estão a cada dia mais desmoralizados. Das muitas besteiras entoadas nesta procissão pagã na semana passada, infelizmente, temos de destacar um manifesto assinado por oito padres da Paraíba, coisa de se benzer, que vi publicada no site Polêmica Paraíba. Vejam lá a íntegra e, aqui, vejam estes trechos:
"O momento é grave e o problema é muito mais sério do que a maioria da população, informada apenas pela Rede Globo, consegue imaginar. A elite burguesa, branca e historicamente corrupta deste país não está preocupada em acabar com o instrumento que tão bem ela mesma criou para governar e manter-se no poder (a corrupção institucionalizada). Ela está desesperada frente a possibilidade de perder espaço de poder".
"Diante disso DENUNCIAMOS O GOLPE FASCISTA e ANUNCIAMOS NOSSO IRRESTRITO APOIO À LUTA E RESISTENCIA POPULAR".
No Brasil tem Globo, SBT, Record, Rede TV, Rede Brasil, Band, radinho de pilha, impressos em quantidade (muito mais do que em Cuba). E tem a internet, com milhares de sites e blogs, e as redes sociais. E esses padres tão pios afirmam que a maioria da população é "informada apenas pela Rede Globo". Valha-me meu Padim Ciço do Juazeiro! Alguns milhões de pessoas vão às ruas pelo impeachment e esses padres iluminados acham que é tudo gente da "elite burguesa, branca e corrupta". Misericórdia! Isso de chamar todo adversário de fascista, já foi explicado em post anterior que é leviandade, prática costumeira em políticos cretinos, e ainda será mais feia em padres. Valha-me Nossa Senhora do Perpétuo Socorro!
Mas os que dizem que impeachment é golpe não ficaram sem resposta. E vamos nos ater apenas a respostas de juristas. Duras respostas. Eros Grau, por exemplo, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, enviou de Paris uma carta em defesa da democracia em que reafirma o que só os fanáticos cegos do Jararaca não conseguem ver: IMPEACHMENT NÃO É GOLPE. Foi uma carta em grau maior. Já é de amplo conhecimento, mas vá este trecho:
"A afirmação de que a admissão de acusação contra o presidente da República por dois terços da Câmara dos Deputados consubstancia um golpe é expressiva de desabrida agressão à Constituição".
Eros Grau é também uma referência intelectual da esquerda democrática, foi militante do PCB e preso durante a ditadura. Não foi o único ex-ministro do Supremo a se pronunciar contra a mentira de que impeachment é golpe. Outros o fizeram. Vejam o que já dissera Carlos Velloso, ex-presidente do STF:
“Falar em golpe é ignorar que é uma medida prevista na Constituição. Agora, a Constituição formula, dá a solução”.
E Carlos Ayres Brito, que também foi presidente do STF, em frase lapidar, já por nós comentada em outro post e nunca assaz repetida:
"Toda previsão constitucional pré-exclui a possibilidade de golpe".
E não apenas ex-ministros, mas também alguns dos atuais vieram a público contestar a mentira do "golpe", da qual os jararacas não largam mão.
O ministro Gilmar Mendes, além de considerar que impeachment não é golpe, acha que os jararacas tentaram dar um golpe no STF. Em compensação, tem jararaca que quer o impeachment do ministro Gilmar Mendes.
Todo mundo deve ter visto na TV a brilhante e incisiva fala do ministro Dias Toffolli sobre a mentira do "golpe", mas não custa recordar este trecho:
“O processo de impeachment é previsto na Constituição e nas leis brasileiras. Não se trata de um golpe. Todas as democracias têm mecanismos de controle, e o processo de impeachment é um tipo de controle”.
Perguntada sobre afirmação da presidente Dilma de que impeachment é golpe, a ministra Cármen Lúcia, elegante como sempre, nem quis acreditar; mas foi firme:
"Não acredito que ela tenha dito que impeachment é golpe porque ele é previsto na Constituição. O que não pode acontecer é que não se observem as regras constitucionais”.
Uma militante da democracia fez um vídeo com o decano do STF, ministro Celso de Melo. Recordemos um trecho:
“O impeachment não pode ser reduzido a um mero golpe de Estado porque o impeachment é um instrumento previsto na Constituição que estabelece regras básicas”.
A Ordem dos Advogados do Brasil, gloriosa OAB de tantas lutas democráticas, não só afirma que impeachment não é golpe como resolveu ingressar na Câmara Federal com novo pedido de impeachment. Seu presidente, Claudio Lamachia, considerou:
"Essa afirmação do governo, com tanta frequência, de que há um golpe em curso me parece ofensiva ao próprio Supremo Tribunal Federal. Se dizem que é golpe, então o Supremo, há poucos dias, regulamentou o golpe. Ou seja, tanto não é golpe que a instância máxima da Justiça, numa sessão histórica, regulamentou o procedimento de impeachment. Isso acaba com a ladainha de golpe".
Certamente, os referidos padres têm todo direito de entoar a ladainha de que o impeachment "é golpe fascista da elite burguesa, branca e corrupta". É ridículo, mas é um direito. Todavia, eles podiam pedir inspiração aos santos para, pelo menos, compor uma ladainha nova, sem os clichês idiotas da esquerda autoritária. Oremos!
sexta-feira, 25 de março de 2016
Na Paixão de Cristo, Silesius
rocha100.blogspot.com.br
Angelus Silesius é pseudônimo de Johannes Scheffler, médico, jurista e filósofo germânico que viveu no séc. XVII. Foi também grande místico cristão e expoente da poesia barroca, havendo escrito algumas das mais belas páginas de que o coração humano tem lembrança. Nesta Sexta-Feira da Paixão, à espera da Páscoa e Ressurreição, lançamos mão, mais uma vez, destes versos de ouro do sublime Silesius para saudar nosso Salvador:
Angelus Silesius é pseudônimo de Johannes Scheffler, médico, jurista e filósofo germânico que viveu no séc. XVII. Foi também grande místico cristão e expoente da poesia barroca, havendo escrito algumas das mais belas páginas de que o coração humano tem lembrança. Nesta Sexta-Feira da Paixão, à espera da Páscoa e Ressurreição, lançamos mão, mais uma vez, destes versos de ouro do sublime Silesius para saudar nosso Salvador:
“Ainda que Cristo nascesse mil vezes em Belém,
Se não nascer dentro de ti, tua alma ficará perdida.
Em vão olharás a Cruz do Gólgota
A menos que dentro de ti, ela seja novamente erguida".
quinta-feira, 24 de março de 2016
No meio da luta, um livro impactante em defesa da Liberdade e da Democracia, organizado pela jovem filósofa Catarina Rochamonte
por Washington Rocha
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O intrépido Carlos Ayres Britto, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, em entrevista à Folha, reafirmou o que a imensa maioria do povo brasileiro sabe, até pela experiência bem sucedida com o ex-presidente Collor de Mello: impeachment não é golpe. Explicou bem explicadinho: "toda previsão constitucional pré-exclui a possibilidade de golpe". E, sobre o atual momento do país, disse o seguinte:
"nós vivemos um clima de faca nos dentes. Parece-me a música "Carcará", de Maria Bethânia: pega, mata e come. A gente se lembra de outros processos complicados, e é preciso esclarecer que a saída está no Direito, não se pode sair dele. No julgamento de controvérsias, a Justiça dá a última palavra".
Essa "faca nos dentes", esse "carcará", acreditamos que possam permanecer no campo retórico, no debate de ideias, para iluminação das deliberações das instituições democráticas. É a Democracia o interesse maior a ser protegido. É a Liberdade o valor maior a ser consagrado. Neste sentido, como contribuição ao debate democrático, considero relevante o livro "Natureza e Excelência da Liberdade e da Democracia"; livro fortíssimo, corajoso, desafiador. Bem, eu sou um dos autores. Então, excluo-me desses elogios, mantendo-os integralmente em relação aos outros autores: Catarina Rochamonte, Iremar Bronzeado e Manuel Alves da Rocha. Em um próximo post, divulgarei o esplêndido prefácio do jovem pensador liberal Lucas Berlanza, que não conheço pessoalmente. Por enquanto, vocês poderão ver um trecho desse prefácio na nota - publicada no Portal 100 Fronteiras e abaixo reproduzida - sobre o lançamento do livro em João Pessoa. Já houve lançamento em Olinda, com grande sucesso. No início de maio, haverá lançamento em Natal. Nós contamos com vocês.
O livro "Natureza e Excelência da Liberdade e da Democracia - Artigos e ensaios sobre política e sociedade"
terá lançamento de gala na Fundação Casa de José Américo, uma das mais
importantes instituições culturais da Paraíba e do Brasil. Será no dia
14 de abril, a partir das 18:00h. Os trabalhos serão dirigidos pelo
Professor Damião Ramos Cavalcanti, presidente da Instituição. Após a
solenidade, com discursos que se pretendem rápidos, será servido um
delicioso Coquetel.
São quatro os autores do livro:
Catarina Rochamonte - Formada em Filosofia pela UECE. Mestre em Filosofia pela UFRN. Doutoranda em Filosofia na UFSCar.
Iremar Bronzeado - Professor da UFPB. Bacharel em Ciências Econômicas pela UFPB. Licenciado em História pela USP. Mestre em Filosofia pela UFPB.
Washington Rocha - Mestre em Filosofia pela UFPB.
Manuel Alves da Rocha - Desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Grão Mestre da Grande Loja Maçônica de Pernambuco. Inspetor Litúrgico nos Graus Filosóficos, em Pernambuco. Presidente da COMUUB.
O prefácio do livro é de Lucas Berlanza, um dos expoentes da nova geração do pensamento liberal no Brasil. Do impactante prefácio do jovem intelectual, destacamos o trecho conclusivo:
"Se você abrir este livro, também será convocado. Acredito que dirigirá um olhar muito mais rico e agradecido às instituições e dádivas que recebemos dos que nos antecederam na longa epopeia humana, e perceberá o quanto vale a pena dedicar algo mais para defendê-las dos predadores, prontos a ludibriar os incautos. Não seja um incauto. Para tanto, você pode começar por aqui. Vire a página".
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O intrépido Carlos Ayres Britto, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, em entrevista à Folha, reafirmou o que a imensa maioria do povo brasileiro sabe, até pela experiência bem sucedida com o ex-presidente Collor de Mello: impeachment não é golpe. Explicou bem explicadinho: "toda previsão constitucional pré-exclui a possibilidade de golpe". E, sobre o atual momento do país, disse o seguinte:
"nós vivemos um clima de faca nos dentes. Parece-me a música "Carcará", de Maria Bethânia: pega, mata e come. A gente se lembra de outros processos complicados, e é preciso esclarecer que a saída está no Direito, não se pode sair dele. No julgamento de controvérsias, a Justiça dá a última palavra".
Essa "faca nos dentes", esse "carcará", acreditamos que possam permanecer no campo retórico, no debate de ideias, para iluminação das deliberações das instituições democráticas. É a Democracia o interesse maior a ser protegido. É a Liberdade o valor maior a ser consagrado. Neste sentido, como contribuição ao debate democrático, considero relevante o livro "Natureza e Excelência da Liberdade e da Democracia"; livro fortíssimo, corajoso, desafiador. Bem, eu sou um dos autores. Então, excluo-me desses elogios, mantendo-os integralmente em relação aos outros autores: Catarina Rochamonte, Iremar Bronzeado e Manuel Alves da Rocha. Em um próximo post, divulgarei o esplêndido prefácio do jovem pensador liberal Lucas Berlanza, que não conheço pessoalmente. Por enquanto, vocês poderão ver um trecho desse prefácio na nota - publicada no Portal 100 Fronteiras e abaixo reproduzida - sobre o lançamento do livro em João Pessoa. Já houve lançamento em Olinda, com grande sucesso. No início de maio, haverá lançamento em Natal. Nós contamos com vocês.
24/03/2016
O livro "Natureza e Excelência da Liberdade e da Democracia - Artigos e ensaios sobre política e sociedade"
terá lançamento de gala na Fundação Casa de José Américo, uma das mais
importantes instituições culturais da Paraíba e do Brasil. Será no dia
14 de abril, a partir das 18:00h. Os trabalhos serão dirigidos pelo
Professor Damião Ramos Cavalcanti, presidente da Instituição. Após a
solenidade, com discursos que se pretendem rápidos, será servido um
delicioso Coquetel.São quatro os autores do livro:
Catarina Rochamonte - Formada em Filosofia pela UECE. Mestre em Filosofia pela UFRN. Doutoranda em Filosofia na UFSCar.
Iremar Bronzeado - Professor da UFPB. Bacharel em Ciências Econômicas pela UFPB. Licenciado em História pela USP. Mestre em Filosofia pela UFPB.
Washington Rocha - Mestre em Filosofia pela UFPB.
Manuel Alves da Rocha - Desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco. Grão Mestre da Grande Loja Maçônica de Pernambuco. Inspetor Litúrgico nos Graus Filosóficos, em Pernambuco. Presidente da COMUUB.
O prefácio do livro é de Lucas Berlanza, um dos expoentes da nova geração do pensamento liberal no Brasil. Do impactante prefácio do jovem intelectual, destacamos o trecho conclusivo:
"Se você abrir este livro, também será convocado. Acredito que dirigirá um olhar muito mais rico e agradecido às instituições e dádivas que recebemos dos que nos antecederam na longa epopeia humana, e perceberá o quanto vale a pena dedicar algo mais para defendê-las dos predadores, prontos a ludibriar os incautos. Não seja um incauto. Para tanto, você pode começar por aqui. Vire a página".
segunda-feira, 21 de março de 2016
Lulofascismo
por Washington Rocha
rocha100.blogspot.com.br
"Todo mundo sabe que o termo fascista é hoje pejorativo; um adjetivo frequentemente utilizado para se descrever qualquer posição política da qual o orador não goste. Não há ninguém no mundo atual propenso a bater no peito e dizer "Sou um fascista; considero o fascismo um grande sistema econômico e social".
A citação acima foi retirada de artigo publicado no site do Instituto Ludwig von Mises Brasil por Lew Rockweel, libertário norte-americano e presidente do referido Instituto. No Brasil é assim. Ninguém se declara fascista, mas usar o termo para desqualificar adversários é tática recorrente na luta política. O lulopetismo é a corrente política que mais usa desse expediente, acusando de "fascista" todos os que contrariam seus interesses. Porém, no Brasil, o lulopetismo é o que existe de mais parecido com o fascismo. Aliás, a tática de desqualificação de adversários usada pelo lulopetismo é coisa tipicamente fascista. Por essa e outras, o lulopetismo candidata-se a ser acusado daquilo que, com a mais absoluta leviandade, acusa os adversários; podendo passar a ser chamado de "lulofascismo".
Vamos a outras. A questão do Estado. É consabido que o Estado forte é eixo da doutrina fascista, como exposto pelo próprio fundador, o ditador italiano Benito Mussolini: "Tudo dentro do Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado". Até hoje, na história do Brasil, três foram os regimes que cultuaram o Estado forte: a ditadura do Estado Novo, de Getúlio Vargas; a ditadura militar; o lulopetismo, no poder desde 2003.
A questão do "chefe carismático". Vejamos dois parágrafos do artigo "Liderazgo de un jefe carismático", colhido na conceituada Revista digital de Historia y Ciencias Sociales:
"Los fascismos trataron de conseguir la armonía social bajo la benefactora acción de un jefe ("duce, führer, caudillo"). Sin su liderazgo, la naturaleza amorfa de las masas desembocaría en el desgobierno y el caos".
[...]
"Ante el líder solo restaba actuar con una fe ciega expresada a través del culto a la personalidad. Además de su papel dirigente, la misión de jefe era servir de guía del pueblo, ejerciendo sobre él una labor benefactora y paternal".
Daí, passamos para uma análise rápida das relações do chefe do lulopetismo com seus seguidores, a partir de um flagrante excepcional, que foram as conversas telefônicas de Lula gravadas na Operação Lava Jato. Essas conversas revelaram, além de afrontas às instituições democráticas, a natureza autoritária, inescrupulosa e debochada do chefe petista. E, ainda mais, revelaram a subserviência dos seus chefiados, que, de modo geral, colocaram-se entre a veneração e o medo; inclusive a presidente Dilma Rousseff. Enquanto, em conversa com a presidente, em tom de voz agressivo, Lula chamava as Cortes de Justiça e o Congresso Nacional de "acovardados", Dilma não reagia; e, como presidente da República, tinha a obrigação de reagir. Um ministro, coitado, se fez de morto para não ter que avalizar as cretinices do chefe. Um outro, dócil, repetia: "É isso! É isso!". Um senador fez juras de amor. Alvos da linguagem chula e ofensiva de Lula, algumas mulheres, geralmente destemidas, não reclamaram, pelo contrário, justificaram as ofensas e continuaram adulando o chefe.
"Il Duce", "Der Füher". O chefe, o líder. Essa é a peça chave dos esquemas de poder personalista. Em torno desse chefe audacioso e inescrupuloso, forma-se um círculo de ferro de subchefes bajuladores que serão tão inescrupulosos quanto o chefe e por ele farão todos os sacrifícios; começando pelo sacrifício da honra. Foi assim com o fascista Mussolini, foi assim com o nazifascista Hitler. O fanatismo bajulatório em torno de Lula é coisa tipicamente fascista. A mentira, a mistificação e a total falta de escrúpulos são armas do fascismo; e o lulopetismo é o agrupamento político mais mentiroso, mistificador e inescrupuloso da história do Brasil. As investigações da Lava Jato vão escancarando o que já se sabia, mas se disfarçava: Lula é o comandante da corrupção, desde o mensalão até o petrolão. Mas os seus bajuladores o compram pela "viva alma mais honesta do mundo". Lula, como se ouviu nas conversas telefônicas, trata as instituições democráticas de forma "indigna e torpe", termos impostos a Lula pelo ministro Celso de Melo, em reação ao insulto que o chefe petista dirigiu à Suprema Corte. Com medo, Lula calou. Nada importa para os fanáticos lulistas, porquanto Lula é o chefe. Essa aceitação incondicional das atitudes e ações do chefe é fascismo puro. A demonização de elites ou supostas elites é coisa tipicamente fascista; e é coisa recorrente no discurso lulopetista. Declarar ódio a determinado grupo ou classe, como fez uma famosa lulista ("Eu odeio a classe média"), é coisa tipicamente fascista. Patrulhar os discordantes é coisa tipicamente fascista. Mentir repetidamente, contra todas as evidências, é coisa tipicamente fascista. Vejamos alguns exemplos das mentiras repetidas pelo lulopetismo. O impeachment, que é instrumento previsto na Constituição, que, com apoio e entusiasmo do PT, já foi utilizado contra outro presidente, Collor de Mello; o impeachment é, agora, chamado de "golpe" pelos desmemoriados lulistas. Alguns milhões de pessoas vão às ruas, de forma ordeira e pacífica, contra a corrupção e pelo impeachment, e os lunáticos lulistas dizem, estupidamente, que são todos "coxinhas", "golpistas", "gente da elite". O discurso da violência e o uso da violência é o que há de mais tipicamente fascista; e o lulopetismo já tem história nessa prática. Lembrem que o nº 2 do lulopetismo, ora na prisão, inflamou seus partidários dizendo, sobre os adversários, que eles tinham que "apanhar na rua e nas urnas", no que foi atendido, sendo o então governador Mário Covas, doente de câncer, a vitima do espancamento. Lembrem que, recentemente, um lulista graúdo, dirigente sindical, no Palácio do Governo, ao lado da presidente da República, incentivou o uso de armas para resolver a questão do impeachment. Tem muita coisa para lembrar na seara da violência lulopetista. Enfim, foi pela prática que o lulopetismo foi se aproximando daquilo que, no Brasil, é o que mais se parece com fascismo. Sintomaticamente, dia desses, o próprio Lula chamou para si um símbolo muito associado ao fascismo: a serpente. No caso, a jararaca, cobra das mais peçonhentas.
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"Todo mundo sabe que o termo fascista é hoje pejorativo; um adjetivo frequentemente utilizado para se descrever qualquer posição política da qual o orador não goste. Não há ninguém no mundo atual propenso a bater no peito e dizer "Sou um fascista; considero o fascismo um grande sistema econômico e social".
A citação acima foi retirada de artigo publicado no site do Instituto Ludwig von Mises Brasil por Lew Rockweel, libertário norte-americano e presidente do referido Instituto. No Brasil é assim. Ninguém se declara fascista, mas usar o termo para desqualificar adversários é tática recorrente na luta política. O lulopetismo é a corrente política que mais usa desse expediente, acusando de "fascista" todos os que contrariam seus interesses. Porém, no Brasil, o lulopetismo é o que existe de mais parecido com o fascismo. Aliás, a tática de desqualificação de adversários usada pelo lulopetismo é coisa tipicamente fascista. Por essa e outras, o lulopetismo candidata-se a ser acusado daquilo que, com a mais absoluta leviandade, acusa os adversários; podendo passar a ser chamado de "lulofascismo".
Vamos a outras. A questão do Estado. É consabido que o Estado forte é eixo da doutrina fascista, como exposto pelo próprio fundador, o ditador italiano Benito Mussolini: "Tudo dentro do Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado". Até hoje, na história do Brasil, três foram os regimes que cultuaram o Estado forte: a ditadura do Estado Novo, de Getúlio Vargas; a ditadura militar; o lulopetismo, no poder desde 2003.
A questão do "chefe carismático". Vejamos dois parágrafos do artigo "Liderazgo de un jefe carismático", colhido na conceituada Revista digital de Historia y Ciencias Sociales:
"Los fascismos trataron de conseguir la armonía social bajo la benefactora acción de un jefe ("duce, führer, caudillo"). Sin su liderazgo, la naturaleza amorfa de las masas desembocaría en el desgobierno y el caos".
[...]
"Ante el líder solo restaba actuar con una fe ciega expresada a través del culto a la personalidad. Además de su papel dirigente, la misión de jefe era servir de guía del pueblo, ejerciendo sobre él una labor benefactora y paternal".
Daí, passamos para uma análise rápida das relações do chefe do lulopetismo com seus seguidores, a partir de um flagrante excepcional, que foram as conversas telefônicas de Lula gravadas na Operação Lava Jato. Essas conversas revelaram, além de afrontas às instituições democráticas, a natureza autoritária, inescrupulosa e debochada do chefe petista. E, ainda mais, revelaram a subserviência dos seus chefiados, que, de modo geral, colocaram-se entre a veneração e o medo; inclusive a presidente Dilma Rousseff. Enquanto, em conversa com a presidente, em tom de voz agressivo, Lula chamava as Cortes de Justiça e o Congresso Nacional de "acovardados", Dilma não reagia; e, como presidente da República, tinha a obrigação de reagir. Um ministro, coitado, se fez de morto para não ter que avalizar as cretinices do chefe. Um outro, dócil, repetia: "É isso! É isso!". Um senador fez juras de amor. Alvos da linguagem chula e ofensiva de Lula, algumas mulheres, geralmente destemidas, não reclamaram, pelo contrário, justificaram as ofensas e continuaram adulando o chefe.
"Il Duce", "Der Füher". O chefe, o líder. Essa é a peça chave dos esquemas de poder personalista. Em torno desse chefe audacioso e inescrupuloso, forma-se um círculo de ferro de subchefes bajuladores que serão tão inescrupulosos quanto o chefe e por ele farão todos os sacrifícios; começando pelo sacrifício da honra. Foi assim com o fascista Mussolini, foi assim com o nazifascista Hitler. O fanatismo bajulatório em torno de Lula é coisa tipicamente fascista. A mentira, a mistificação e a total falta de escrúpulos são armas do fascismo; e o lulopetismo é o agrupamento político mais mentiroso, mistificador e inescrupuloso da história do Brasil. As investigações da Lava Jato vão escancarando o que já se sabia, mas se disfarçava: Lula é o comandante da corrupção, desde o mensalão até o petrolão. Mas os seus bajuladores o compram pela "viva alma mais honesta do mundo". Lula, como se ouviu nas conversas telefônicas, trata as instituições democráticas de forma "indigna e torpe", termos impostos a Lula pelo ministro Celso de Melo, em reação ao insulto que o chefe petista dirigiu à Suprema Corte. Com medo, Lula calou. Nada importa para os fanáticos lulistas, porquanto Lula é o chefe. Essa aceitação incondicional das atitudes e ações do chefe é fascismo puro. A demonização de elites ou supostas elites é coisa tipicamente fascista; e é coisa recorrente no discurso lulopetista. Declarar ódio a determinado grupo ou classe, como fez uma famosa lulista ("Eu odeio a classe média"), é coisa tipicamente fascista. Patrulhar os discordantes é coisa tipicamente fascista. Mentir repetidamente, contra todas as evidências, é coisa tipicamente fascista. Vejamos alguns exemplos das mentiras repetidas pelo lulopetismo. O impeachment, que é instrumento previsto na Constituição, que, com apoio e entusiasmo do PT, já foi utilizado contra outro presidente, Collor de Mello; o impeachment é, agora, chamado de "golpe" pelos desmemoriados lulistas. Alguns milhões de pessoas vão às ruas, de forma ordeira e pacífica, contra a corrupção e pelo impeachment, e os lunáticos lulistas dizem, estupidamente, que são todos "coxinhas", "golpistas", "gente da elite". O discurso da violência e o uso da violência é o que há de mais tipicamente fascista; e o lulopetismo já tem história nessa prática. Lembrem que o nº 2 do lulopetismo, ora na prisão, inflamou seus partidários dizendo, sobre os adversários, que eles tinham que "apanhar na rua e nas urnas", no que foi atendido, sendo o então governador Mário Covas, doente de câncer, a vitima do espancamento. Lembrem que, recentemente, um lulista graúdo, dirigente sindical, no Palácio do Governo, ao lado da presidente da República, incentivou o uso de armas para resolver a questão do impeachment. Tem muita coisa para lembrar na seara da violência lulopetista. Enfim, foi pela prática que o lulopetismo foi se aproximando daquilo que, no Brasil, é o que mais se parece com fascismo. Sintomaticamente, dia desses, o próprio Lula chamou para si um símbolo muito associado ao fascismo: a serpente. No caso, a jararaca, cobra das mais peçonhentas.
sábado, 19 de março de 2016
Coxinhas 10 X 1 Jararacas
por Washington Rocha
rocha100.blogspot.com.br
O futebol político está ótimo de se ver; pelo menos para os torcedores do Clube de Regatas Coxinhas. Já os torcedores do Jararacas Futebol Clube estão apreensivos, pois o resultado do último confronto foi desastroso para o time do Planalto. Vejam: no domingo, 13/03, o time do Coxinhas, envergando belíssimo uniforme verde e amarelo, botou em campo, segundo avaliação das PMs, 3,6 milhões de atletas. Na sexta, 18/03, foi a vez do time do Jararacas, que, segundo avaliação das mesmas PMs, compareceu ao grande estádio com 275 mil atletas. Façam aí a conta da proporção, que eu sou ruim de fazer conta. Porém, dá pra ver que é mais de 10 por 1. Mas vamos deixar assim, Coxinhas 10 X 1 Jararacas, que está de bom tamanho. Eu, que sou torcedor (não fanático, os torcedores do Jararacas é que são fanáticos) do Coxinhas, estou bem feliz com meu time.
E tem mais, lá na Ordem dos Advogados do Brasil os coxinhas também golearam os jararacas. Foi acachapante: 26 a 2 pelo impeachment.
No desespero, o Jararacas resolveu mudar o técnico no meio do jogo; mas o juiz deu cartão vermelho para o novo técnico do time de uniforme vermelho.
Realmente, tá feia a coisa pro lado dos jararacas. Tão feia que um devoto jararaca, segundo divulgou o site Bahia Notícias, resolveu apelar para os Orixás e contratou o Pai de Santo Carlos de Xangô. Eis que o famoso babalorixá fez as mais sombrias previsões. Tão sombrias que nem quero dizer e rezo para que, na parte pior, não se cumpram. De todo modo, Carlos de Xangô fará um último esforço para debelar a fúria dos Orixás e evitar a queda da presidenta do Jararacas. O Pai de Santo foi na Feira de São Joaquim e gastou R$ 1,2 mil na compra de ingredientes para fazer um "ebó" salvador. Vejam só que é um "ebó" pra jararaca nenhuma botar defeito: "sangue de aridan", "pó de pemba", "sementes de obin", "dadá da costa", 2 cabritos, 2 cabras, 16 frangos, 2 galinhas, 1 galo e um casal de pombos.
Com efeito, se um "ebó" dessa qualidade não aliviar a situação da presidenta, será melhor o Jararacas tirar o time de campo.
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O futebol político está ótimo de se ver; pelo menos para os torcedores do Clube de Regatas Coxinhas. Já os torcedores do Jararacas Futebol Clube estão apreensivos, pois o resultado do último confronto foi desastroso para o time do Planalto. Vejam: no domingo, 13/03, o time do Coxinhas, envergando belíssimo uniforme verde e amarelo, botou em campo, segundo avaliação das PMs, 3,6 milhões de atletas. Na sexta, 18/03, foi a vez do time do Jararacas, que, segundo avaliação das mesmas PMs, compareceu ao grande estádio com 275 mil atletas. Façam aí a conta da proporção, que eu sou ruim de fazer conta. Porém, dá pra ver que é mais de 10 por 1. Mas vamos deixar assim, Coxinhas 10 X 1 Jararacas, que está de bom tamanho. Eu, que sou torcedor (não fanático, os torcedores do Jararacas é que são fanáticos) do Coxinhas, estou bem feliz com meu time.
E tem mais, lá na Ordem dos Advogados do Brasil os coxinhas também golearam os jararacas. Foi acachapante: 26 a 2 pelo impeachment.
No desespero, o Jararacas resolveu mudar o técnico no meio do jogo; mas o juiz deu cartão vermelho para o novo técnico do time de uniforme vermelho.
Realmente, tá feia a coisa pro lado dos jararacas. Tão feia que um devoto jararaca, segundo divulgou o site Bahia Notícias, resolveu apelar para os Orixás e contratou o Pai de Santo Carlos de Xangô. Eis que o famoso babalorixá fez as mais sombrias previsões. Tão sombrias que nem quero dizer e rezo para que, na parte pior, não se cumpram. De todo modo, Carlos de Xangô fará um último esforço para debelar a fúria dos Orixás e evitar a queda da presidenta do Jararacas. O Pai de Santo foi na Feira de São Joaquim e gastou R$ 1,2 mil na compra de ingredientes para fazer um "ebó" salvador. Vejam só que é um "ebó" pra jararaca nenhuma botar defeito: "sangue de aridan", "pó de pemba", "sementes de obin", "dadá da costa", 2 cabritos, 2 cabras, 16 frangos, 2 galinhas, 1 galo e um casal de pombos.
Com efeito, se um "ebó" dessa qualidade não aliviar a situação da presidenta, será melhor o Jararacas tirar o time de campo.
quinta-feira, 17 de março de 2016
Abaixo o ditador Jararaca!
por Washington Rocha
rocha100.blogspot.com.br
É trágico, mas também é cômico. Reconhecendo a sua inutilidade, Dilma deixou-se reduzir pelo PT a um trambolho decorativo. No seu lugar assume Lula da Silva, o Jararaca. Lula, além do poder presidencial efetivo, ganha foro privilegiado, escapando da jurisdição do juiz Sergio Moro, magistrado de quem todo corrupto tem grande medo. Formalmente, de direito, Dilma continua presidente. Porém, não temos mais um governo de direito. Trata-se, o golpe do Jararaca, de um golpe de estilo fascista, onde, por sobre um arremedo de legalidade, é imposto um governo de fato, discricionário, autoritário, personalista, onde o chefe idolatrado vale mais do que as instituições. Dilma deve ser afastada da Presidência, mas por via legal. E terá de ser substituída por quem de direito na previsão constitucional. Lula assumiu o poder presidencial na camuflagem de ministro da Casa Civil; agora, um covil. Nem que fosse a viva alma mais honesta do mundo, Lula não poderia assumir o poder presidencial. Estando denunciado na Justiça por vários crimes e havendo pedido de prisão contra sua pessoa, a sua nomeação para o Ministério configura uma imoralidade, um despautério; desprezo pelos mais comezinhos princípios da administração pública e afronta à democracia. O povo brasileiro não pode permitir isso. Já não se podia aceitar a presidente Dilma, cujo impeachment é urgente; muito menos os brasileiros podem aceitar o jugo do ditador Jararaca. É preciso voltar às ruas e protestar. Eita, estou atrasado, isto já ocorreu; ontem. Pois é, os acontecimentos se precipitam. Como todos viram, logo que foi anunciada a nomeação de Lula, os protestos começaram. E cresceram com a divulgação de conversas telefônicas indecentes do superministro com os seus subalternos, inclusive a Dilma. A posse do novo mandatário havia sido anunciada para a terça-feira, dia 22, em separado. Possivelmente, preparava-se uma grande festa bajulatória. Porém, de repente, tal posse foi antecipada para hoje, dia 17, na posse coletiva do arranjo ministerial. De todo modo, os democratas que, aos milhares, foram protestar em frente ao Palácio do Planalto, saíram de lá entoando um hino de luta: "Amanhã vai ser maior". Parece que o reinado do ditador Jararaca vai ser curto.
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É trágico, mas também é cômico. Reconhecendo a sua inutilidade, Dilma deixou-se reduzir pelo PT a um trambolho decorativo. No seu lugar assume Lula da Silva, o Jararaca. Lula, além do poder presidencial efetivo, ganha foro privilegiado, escapando da jurisdição do juiz Sergio Moro, magistrado de quem todo corrupto tem grande medo. Formalmente, de direito, Dilma continua presidente. Porém, não temos mais um governo de direito. Trata-se, o golpe do Jararaca, de um golpe de estilo fascista, onde, por sobre um arremedo de legalidade, é imposto um governo de fato, discricionário, autoritário, personalista, onde o chefe idolatrado vale mais do que as instituições. Dilma deve ser afastada da Presidência, mas por via legal. E terá de ser substituída por quem de direito na previsão constitucional. Lula assumiu o poder presidencial na camuflagem de ministro da Casa Civil; agora, um covil. Nem que fosse a viva alma mais honesta do mundo, Lula não poderia assumir o poder presidencial. Estando denunciado na Justiça por vários crimes e havendo pedido de prisão contra sua pessoa, a sua nomeação para o Ministério configura uma imoralidade, um despautério; desprezo pelos mais comezinhos princípios da administração pública e afronta à democracia. O povo brasileiro não pode permitir isso. Já não se podia aceitar a presidente Dilma, cujo impeachment é urgente; muito menos os brasileiros podem aceitar o jugo do ditador Jararaca. É preciso voltar às ruas e protestar. Eita, estou atrasado, isto já ocorreu; ontem. Pois é, os acontecimentos se precipitam. Como todos viram, logo que foi anunciada a nomeação de Lula, os protestos começaram. E cresceram com a divulgação de conversas telefônicas indecentes do superministro com os seus subalternos, inclusive a Dilma. A posse do novo mandatário havia sido anunciada para a terça-feira, dia 22, em separado. Possivelmente, preparava-se uma grande festa bajulatória. Porém, de repente, tal posse foi antecipada para hoje, dia 17, na posse coletiva do arranjo ministerial. De todo modo, os democratas que, aos milhares, foram protestar em frente ao Palácio do Planalto, saíram de lá entoando um hino de luta: "Amanhã vai ser maior". Parece que o reinado do ditador Jararaca vai ser curto.
terça-feira, 15 de março de 2016
Bandidos e coiteiros
por Washington Rocha
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Com medo de ser preso, é natural que o bandido procure um lugar em que se veja livre do jugo da lei. No sertão de antigamente, nos tempos do cangaço, acoitar criminosos virou até profissão remunerada; exercida por coiteiros pobres. Já os coiteiros ricos protegiam seus bandidos de estimação. Tem muita literatura sobre o tema, como o livro "Coiteiros", de José Américo de Almeida. Poderosos coronéis nordestinos foram coiteiros, abrigando foragidos seus aliados. Consta que, na Paraíba, o famoso coronel José Pereira, de Princesa, acoitou seu amigo Lampião (depois brigaram, por causa de uns dinheiros). Todavia, não me consta que alguma vez na história do Brasil algum fugitivo da Justiça tenha procurado se homiziar junto à Presidência da República, ocupando um cargo de ministro. Muito menos me consta que algum presidente da República se tenha declarado disposto a acoitar alguém já atingido com denúncia formal de crime e pedido de prisão. Isso transformaria o Palácio do Governo em valhacouto de luxo para bandidos do colarinho branco. Trata-se de uma possibilidade escandalosa. Porém, do governo e do partido que patrocinaram o maior escândalo de corrupção da história do universo, tudo se pode esperar.
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Com medo de ser preso, é natural que o bandido procure um lugar em que se veja livre do jugo da lei. No sertão de antigamente, nos tempos do cangaço, acoitar criminosos virou até profissão remunerada; exercida por coiteiros pobres. Já os coiteiros ricos protegiam seus bandidos de estimação. Tem muita literatura sobre o tema, como o livro "Coiteiros", de José Américo de Almeida. Poderosos coronéis nordestinos foram coiteiros, abrigando foragidos seus aliados. Consta que, na Paraíba, o famoso coronel José Pereira, de Princesa, acoitou seu amigo Lampião (depois brigaram, por causa de uns dinheiros). Todavia, não me consta que alguma vez na história do Brasil algum fugitivo da Justiça tenha procurado se homiziar junto à Presidência da República, ocupando um cargo de ministro. Muito menos me consta que algum presidente da República se tenha declarado disposto a acoitar alguém já atingido com denúncia formal de crime e pedido de prisão. Isso transformaria o Palácio do Governo em valhacouto de luxo para bandidos do colarinho branco. Trata-se de uma possibilidade escandalosa. Porém, do governo e do partido que patrocinaram o maior escândalo de corrupção da história do universo, tudo se pode esperar.
segunda-feira, 14 de março de 2016
Graça alcançada: na maior manifestação política da história do Brasil, os fiéis da democracia pisaram a cabeça da serpente jararaca
por Washington Rocha
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Vocês lembram que o então bispo auxiliar de Aparecida, Dom Darci Nicioli, pediu aos fiéis que pedissem a graça de pisar a cabeça da serpente jararaca. Logo depois, Dom Darci seria elevado pelo Papa Francisco, sendo nomeado Arcebispo de Diamantina. Foi um bom sinal. Os fiéis atenderam ao pedido do homem de Deus e foram atendidos em suas preces: em 13/03, um domingo radioso, milhões de fiéis da democracia foram às ruas, por todo o país, e pisaram a cabeça da jararaca. Todavia, caberá à Justiça do Estado Democrático de Direito imobilizar o bicho peçonhento.
Na maior manifestação da história da democracia brasileira, muitas serpentes foram pisadas: a corrupção, a impunidade, o autoritarismo, o fisiologismo, o cinismo, etc. Também a cobra de duas cabeças presidente da República, súdita da jararaca, foi pisada. Nesse caso, caberá ao Congresso Nacional o pisão final do impeachment.
Com a imensa demonstração de força da democracia, as legiões de fanáticos da jararaca ficaram um tanto perdidas, mas preparam reação, inclusive uma manifestação nacional em contraposição à manifestação contra a corrupção e pelo impeachment; o que, aliás, é um direito que lhes assiste e um exercício salutar para a democracia. Será possível, inclusive, comparar as duas manifestações para saber quem tem consigo a maioria do povo brasileiro.
Tanto quanto o chefe Jararaca, os fanáticos jararacas estão desdentados; quer dizer, desacreditados. Porém, se estão com as presas quebradas, sobram-lhes o ânimo do desespero e o veneno da mentira. Mesmo com a democracia se pronunciando nas ruas, através de milhões de cidadãos, os jararacas continuarão a dizer que se trata de "golpismo". São tão estúpidos os jararacas que não entendem uma obviedade política: se milhões de cidadãos vão às ruas para derrubar um governo, qualquer governo, não pode ser golpismo; poderá ser uma revolução.
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Vocês lembram que o então bispo auxiliar de Aparecida, Dom Darci Nicioli, pediu aos fiéis que pedissem a graça de pisar a cabeça da serpente jararaca. Logo depois, Dom Darci seria elevado pelo Papa Francisco, sendo nomeado Arcebispo de Diamantina. Foi um bom sinal. Os fiéis atenderam ao pedido do homem de Deus e foram atendidos em suas preces: em 13/03, um domingo radioso, milhões de fiéis da democracia foram às ruas, por todo o país, e pisaram a cabeça da jararaca. Todavia, caberá à Justiça do Estado Democrático de Direito imobilizar o bicho peçonhento.
Na maior manifestação da história da democracia brasileira, muitas serpentes foram pisadas: a corrupção, a impunidade, o autoritarismo, o fisiologismo, o cinismo, etc. Também a cobra de duas cabeças presidente da República, súdita da jararaca, foi pisada. Nesse caso, caberá ao Congresso Nacional o pisão final do impeachment.
Com a imensa demonstração de força da democracia, as legiões de fanáticos da jararaca ficaram um tanto perdidas, mas preparam reação, inclusive uma manifestação nacional em contraposição à manifestação contra a corrupção e pelo impeachment; o que, aliás, é um direito que lhes assiste e um exercício salutar para a democracia. Será possível, inclusive, comparar as duas manifestações para saber quem tem consigo a maioria do povo brasileiro.
Tanto quanto o chefe Jararaca, os fanáticos jararacas estão desdentados; quer dizer, desacreditados. Porém, se estão com as presas quebradas, sobram-lhes o ânimo do desespero e o veneno da mentira. Mesmo com a democracia se pronunciando nas ruas, através de milhões de cidadãos, os jararacas continuarão a dizer que se trata de "golpismo". São tão estúpidos os jararacas que não entendem uma obviedade política: se milhões de cidadãos vão às ruas para derrubar um governo, qualquer governo, não pode ser golpismo; poderá ser uma revolução.
sábado, 12 de março de 2016
"Allons enfants de la Patrie. Le jour de gloire est arrivé!": 13/03
por Washington Rocha
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Domingo 13 de março, dia glorioso que chega. Os brasileiros irão às ruas para libertar a Pátria, para acabar com a tirania da corrupção do PT. Lembrem-se, patriotas, que o PT é uma partido antinação, cúmplice e financiador de ditaduras; que o PT apoia o regime fascista do podre Nicolás Maduro na Venezuela. Lembrem-se, democratas, que o PT é um partido liberticida que, faz tempo, está, juntamente com seus satélites da esquerda autoritária, em campanha para restaurar a censura (coisa que eles chamam de "controle social da mídia", "marco regulatório", etc.). Lembrem-se, defensores da liberdade, que o PT, além de apoiar o regime fascista da Venezuela, é um partido mistificador, mentiroso, inclinado à violência.
A Revolução Francesa abriu o mundo para a democracia moderna. Os democratas não podem permitir que se volte atrás e esta democracia seja destruída pelos reacionários, pelos autoritários, pelos totalitários (de esquerda ou de direita); nem pode permitir que seja aviltada pela corrupção.
Muitas faixas, elaboradas com humor, têm feito a alegria das manifestações contra a corrupção e pelo impeachment; uma delas é esta, de grande sucesso, muito apropriada para encerrar um texto que evoca o Século das Luzes, o alvorecer da moderna democracia:
(em João Pessoa, uma das manifestações deste domingo/13 será na Praia de Tambaú, Busto de Tamandaré, às 15:00 h).
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Domingo 13 de março, dia glorioso que chega. Os brasileiros irão às ruas para libertar a Pátria, para acabar com a tirania da corrupção do PT. Lembrem-se, patriotas, que o PT é uma partido antinação, cúmplice e financiador de ditaduras; que o PT apoia o regime fascista do podre Nicolás Maduro na Venezuela. Lembrem-se, democratas, que o PT é um partido liberticida que, faz tempo, está, juntamente com seus satélites da esquerda autoritária, em campanha para restaurar a censura (coisa que eles chamam de "controle social da mídia", "marco regulatório", etc.). Lembrem-se, defensores da liberdade, que o PT, além de apoiar o regime fascista da Venezuela, é um partido mistificador, mentiroso, inclinado à violência.
A Revolução Francesa abriu o mundo para a democracia moderna. Os democratas não podem permitir que se volte atrás e esta democracia seja destruída pelos reacionários, pelos autoritários, pelos totalitários (de esquerda ou de direita); nem pode permitir que seja aviltada pela corrupção.
Muitas faixas, elaboradas com humor, têm feito a alegria das manifestações contra a corrupção e pelo impeachment; uma delas é esta, de grande sucesso, muito apropriada para encerrar um texto que evoca o Século das Luzes, o alvorecer da moderna democracia:
Liberté, Égalité, Fraternité e Fora Peté!
(em João Pessoa, uma das manifestações deste domingo/13 será na Praia de Tambaú, Busto de Tamandaré, às 15:00 h).
sexta-feira, 11 de março de 2016
Neste domingo, dia 13, nós, o Povo, seremos milhões
por Washington Rocha
rocha100.blogspot.com.br
O bom Dom Darci Nicioli, elevado ao Arcebispado de Diamantina pelo Papa Francisco, quando ainda bispo auxiliar de Aparecida, recomendou aos fiéis que pedissem "a graça de pisar a cabeça da serpente". São muitas as serpentes, a começar pela jararaca Lula da Silva, que está uma arara porque acertaram-lhe o rabo outra vez (vejam só, como jararaca é bicho perigoso, o Ministério Público de São Paulo pediu sua prisão preventiva); e as serpentes súditas da jararaca estão ouriçadas. Não bastasse, serpentes estrangeiras destilam seu veneno em direção ao Brasil: serpentes da ditadura de Cuba enviaram mensagens de apoio ao chefe amigo jararaca e insultos à Justiça brasileira. E também a serpente podre da Venezuela, o Nicolás Maduro, mandou seu abraço para a jararaca irmã. Enfim, o ninho de corrupção da esquerda autoritária-cobra coral em conluio com a direita fisiológica-cobra verde é muito extenso, transnacional.
Corrupção, mentira, autoritarismo, recessão, inflação, desemprego, violência, desgoverno e esculhambação; tudo isso é serpente do mal. Nosso inspirado Dom Darci disse que é preciso vencer o mal pelo bem. Nossa luta será, portanto, pacífica e ordeira. Iremos esmagar as serpentes do mal com nossa presença maciça, altiva e destemida nas ruas e praças do Brasil, neste domingo que vem chegando e que será radiante. Nós, o Povo, vamos salvar a democracia e retomar nosso Brasil das mãos da ditadura da corrupção do PT.
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O bom Dom Darci Nicioli, elevado ao Arcebispado de Diamantina pelo Papa Francisco, quando ainda bispo auxiliar de Aparecida, recomendou aos fiéis que pedissem "a graça de pisar a cabeça da serpente". São muitas as serpentes, a começar pela jararaca Lula da Silva, que está uma arara porque acertaram-lhe o rabo outra vez (vejam só, como jararaca é bicho perigoso, o Ministério Público de São Paulo pediu sua prisão preventiva); e as serpentes súditas da jararaca estão ouriçadas. Não bastasse, serpentes estrangeiras destilam seu veneno em direção ao Brasil: serpentes da ditadura de Cuba enviaram mensagens de apoio ao chefe amigo jararaca e insultos à Justiça brasileira. E também a serpente podre da Venezuela, o Nicolás Maduro, mandou seu abraço para a jararaca irmã. Enfim, o ninho de corrupção da esquerda autoritária-cobra coral em conluio com a direita fisiológica-cobra verde é muito extenso, transnacional.
Corrupção, mentira, autoritarismo, recessão, inflação, desemprego, violência, desgoverno e esculhambação; tudo isso é serpente do mal. Nosso inspirado Dom Darci disse que é preciso vencer o mal pelo bem. Nossa luta será, portanto, pacífica e ordeira. Iremos esmagar as serpentes do mal com nossa presença maciça, altiva e destemida nas ruas e praças do Brasil, neste domingo que vem chegando e que será radiante. Nós, o Povo, vamos salvar a democracia e retomar nosso Brasil das mãos da ditadura da corrupção do PT.
13/03 EU VOU! VOCÊ VAI! NÓS SEREMOS MILHÕES!
(em João Pessoa, no Busto de Tamandaré, Praia de Tambaú, às 15:00 h)
terça-feira, 8 de março de 2016
Cobras, lagartixas, hienas e ratazanas; a fauna amestrada não intimidará o povo: domingo que vem, dia 13, estaremos nas ruas contra a corrupção e pela democracia
por Washington Rocha
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Açulada pela jararaca, a fauna amestrada envenena o ambiente tentando atrapalhar a mega manifestação democrática programada para o próximo domingo, 13 de março. Cobras, lagartixas, hienas e ratazanas ameaçam com o confronto direto, chamando os peçonhentos para se manifestarem na mesma data já marcada pelos democratas há três meses. Já perderam, são amplamente minoritários. Se realmente comparecerem, os peçonhentos serão derrotados por contraste visual, na proporção aproximada de 10 por 1. Se apelarem para a violência, coisa típica da luta política dos fascistas, aí caberá à polícia do Estado Democrático contê-los.
Sem se intimidar com as ameaças da jararaca e de seus bichos amestrados, a mobilização para a mega manifestação de domingo cresce de forma assustadora: assustadora para os corruptos, para o desgoverno que destrói a nação, para os fascistas que querem a volta da censura e que, no momento, atacam os órgãos da imprensa independente; assustadora para os que tentaram sequestrar o Estado brasileiro e se acham acima da lei; assustadora para os que tentam desqualificar e impedir a ação da Justiça; assustadora para os amigos de ditaduras; assustadora para os que se espelham no regime podre da Venezuela e se esforçam para repetir no Brasil a experiência que degradou e desgraçou o país do grande Simón Bolívar.
Domingo que vem iremos às ruas para salvar a democracia, para tirar o Brasil do abismo. Será um dia de festa. Cobriremos o nosso imenso país de verde, amarelo, azul e branco. Enfeitaremos as ruas e praças com as cores da paz, da prosperidade, da liberdade e da esperança.
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Açulada pela jararaca, a fauna amestrada envenena o ambiente tentando atrapalhar a mega manifestação democrática programada para o próximo domingo, 13 de março. Cobras, lagartixas, hienas e ratazanas ameaçam com o confronto direto, chamando os peçonhentos para se manifestarem na mesma data já marcada pelos democratas há três meses. Já perderam, são amplamente minoritários. Se realmente comparecerem, os peçonhentos serão derrotados por contraste visual, na proporção aproximada de 10 por 1. Se apelarem para a violência, coisa típica da luta política dos fascistas, aí caberá à polícia do Estado Democrático contê-los.
Sem se intimidar com as ameaças da jararaca e de seus bichos amestrados, a mobilização para a mega manifestação de domingo cresce de forma assustadora: assustadora para os corruptos, para o desgoverno que destrói a nação, para os fascistas que querem a volta da censura e que, no momento, atacam os órgãos da imprensa independente; assustadora para os que tentaram sequestrar o Estado brasileiro e se acham acima da lei; assustadora para os que tentam desqualificar e impedir a ação da Justiça; assustadora para os amigos de ditaduras; assustadora para os que se espelham no regime podre da Venezuela e se esforçam para repetir no Brasil a experiência que degradou e desgraçou o país do grande Simón Bolívar.
Domingo que vem iremos às ruas para salvar a democracia, para tirar o Brasil do abismo. Será um dia de festa. Cobriremos o nosso imenso país de verde, amarelo, azul e branco. Enfeitaremos as ruas e praças com as cores da paz, da prosperidade, da liberdade e da esperança.
13/03 EU VOU!
segunda-feira, 7 de março de 2016
"Vencer o mal pelo bem": bispo de Aparecida quer a graça de pisar a cabeça da serpente jararaca. Amém!
por Washington Rocha
rocha100.blogspot.com.br
Está fazendo um santo sucesso na internet um vídeo em que Dom José Darci Nicioli, bispo da Igreja de Nossa Senhora de Aparecida, conclama o rebanho do Senhor a pisar a cabeça da serpente jararaca. Leiam e exultem:
Quem ainda não viu, corra lá no YouTube. Vamos divulgar ao máximo este vídeo abençoado, esta oração certeira e poderosa. Mas, no domingo 13 de março, vamos todos às ruas em um ato ecumênico pela democracia: católicos, evangélicos, espíritas, mórmons, budistas, umbandistas, estóicos e epicuristas, existencialistas, Candomblé, Hare Krishna, Nova Era, Hinduísmo, Judaísmo, Islamismo, Xintoísmo, Wicca e Neopaganismo, Platonismo, Aristotelismo, Patrística e Escolástica, Zoroastrismo, Kwanza, Kabbalah... Todas as religiões, crenças e filosofias são bem vindas: deístas, agnósticos e ateus, todos juntos e misturados na festa da liberdade. Vamos pisar na cabeça da jararaca, vamos nos libertar do jugo da serpente da corrupção. Amém!
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Está fazendo um santo sucesso na internet um vídeo em que Dom José Darci Nicioli, bispo da Igreja de Nossa Senhora de Aparecida, conclama o rebanho do Senhor a pisar a cabeça da serpente jararaca. Leiam e exultem:
“Peça, meu irmão e minha irmã, a graça de pisar a cabeça da serpente, de todas as víboras que insistem e persistem em nossa vida, daqueles que se autodenominam jararacas. Pisar a cabeça da serpente. Vencer o mal pelo bem. Por Cristo, Nosso Senhor…”.
Quem ainda não viu, corra lá no YouTube. Vamos divulgar ao máximo este vídeo abençoado, esta oração certeira e poderosa. Mas, no domingo 13 de março, vamos todos às ruas em um ato ecumênico pela democracia: católicos, evangélicos, espíritas, mórmons, budistas, umbandistas, estóicos e epicuristas, existencialistas, Candomblé, Hare Krishna, Nova Era, Hinduísmo, Judaísmo, Islamismo, Xintoísmo, Wicca e Neopaganismo, Platonismo, Aristotelismo, Patrística e Escolástica, Zoroastrismo, Kwanza, Kabbalah... Todas as religiões, crenças e filosofias são bem vindas: deístas, agnósticos e ateus, todos juntos e misturados na festa da liberdade. Vamos pisar na cabeça da jararaca, vamos nos libertar do jugo da serpente da corrupção. Amém!
13/03 EU VOU!
sábado, 5 de março de 2016
Aletheia: a verdade avança contra a jararaca e todos os ninhos de cobra do autoritarismo e da corrupção
por Washington Rocha
rocha100.blogspot.com.br
Aletheia significa "verdade", num sentido de procura e revelação. A Operação Aletheia, 24ª fase da Lava Jato, está arrancando maiores pedaços de casca do ovo da serpente depositado no ninho do poder já no primeiro mandato de Lula da Silva. Um ninho de corrupção repartido entre cobras corais da esquerda autoritária e cobras verdes da direita fisiológica. O escândalo do mensalão começou quando Roberto Jefferson, cobra criada, percebendo que as corais queriam envenená-lo, respondeu com o contraveneno da delação (não premiada; juntamente com as cobras ex-amigas, ele foi condenado: seu prêmio foi a vingança). Depois, com o petrolão, revelou-se que o mensalão era um ninho dentro de outro ninho. A cobra-chefe do ninho menor foi descoberta e imobilizada pela Justiça; mas quem seria a cobra-chefe do ninho maior? É isso que a Operação Aletheia está revelando: os indícios até agora levantados pelo MPF e Polícia Federal apontam para a jararaca Lula da Silva.
Após ser interrogado pela PF, Lula da Silva falou para suas serpentes amestradas. Foi uma fala sibilina, prenhe de venenosas intenções; e também de mentiras descaradas, bravatas e chulices. O serpentário lulopetista gostou; mesmo porque sempre se obrigou a gostar de tudo que o chefe fala.
A mensagem da jararaca foi sibilina, não indecifrável. Eis uma linha de decifração: todas as serpentes são iguais, mas a jararaca é mais igual; a jararaca está acima da lei; é preciso partir com tudo pra cima de quem contrarie os interesses da jararaca: a Justiça, o juiz Sergio Moro, a imprensa, o que for.
"Tentaram matar a jararaca, mas não acertaram na cabeça, acertaram no rabo. A jararaca está viva"; disse a jararaca. Vivíssima e muito perigosa. O serpentário lulopetista diminuiu muito de tamanho com o governo destrambelhado da cobra de duas cabeças Dilma Rousseff (uma cabeça puxa para um lado, a outra cabeça puxa para o outro lado), mas ainda é extenso. E as serpentes estão desesperadas. No desespero, para proteger os ninhos, vão apelando para a violência. A violência sempre foi a arma dos autoritários: serpentes bolchevistas e serpentes nazifascistas.
Os democratas devem responder às ameaças das serpentes de forma pacífica; porém, firme e decidida. Devem responder com uma gigantesca manifestação, ordeira e pacífica, no dia 13 de março. Será essa a forma de, inclusive, acertar a jararaca na cabeça.
rocha100.blogspot.com.br
Aletheia significa "verdade", num sentido de procura e revelação. A Operação Aletheia, 24ª fase da Lava Jato, está arrancando maiores pedaços de casca do ovo da serpente depositado no ninho do poder já no primeiro mandato de Lula da Silva. Um ninho de corrupção repartido entre cobras corais da esquerda autoritária e cobras verdes da direita fisiológica. O escândalo do mensalão começou quando Roberto Jefferson, cobra criada, percebendo que as corais queriam envenená-lo, respondeu com o contraveneno da delação (não premiada; juntamente com as cobras ex-amigas, ele foi condenado: seu prêmio foi a vingança). Depois, com o petrolão, revelou-se que o mensalão era um ninho dentro de outro ninho. A cobra-chefe do ninho menor foi descoberta e imobilizada pela Justiça; mas quem seria a cobra-chefe do ninho maior? É isso que a Operação Aletheia está revelando: os indícios até agora levantados pelo MPF e Polícia Federal apontam para a jararaca Lula da Silva.
Após ser interrogado pela PF, Lula da Silva falou para suas serpentes amestradas. Foi uma fala sibilina, prenhe de venenosas intenções; e também de mentiras descaradas, bravatas e chulices. O serpentário lulopetista gostou; mesmo porque sempre se obrigou a gostar de tudo que o chefe fala.
A mensagem da jararaca foi sibilina, não indecifrável. Eis uma linha de decifração: todas as serpentes são iguais, mas a jararaca é mais igual; a jararaca está acima da lei; é preciso partir com tudo pra cima de quem contrarie os interesses da jararaca: a Justiça, o juiz Sergio Moro, a imprensa, o que for.
"Tentaram matar a jararaca, mas não acertaram na cabeça, acertaram no rabo. A jararaca está viva"; disse a jararaca. Vivíssima e muito perigosa. O serpentário lulopetista diminuiu muito de tamanho com o governo destrambelhado da cobra de duas cabeças Dilma Rousseff (uma cabeça puxa para um lado, a outra cabeça puxa para o outro lado), mas ainda é extenso. E as serpentes estão desesperadas. No desespero, para proteger os ninhos, vão apelando para a violência. A violência sempre foi a arma dos autoritários: serpentes bolchevistas e serpentes nazifascistas.
Os democratas devem responder às ameaças das serpentes de forma pacífica; porém, firme e decidida. Devem responder com uma gigantesca manifestação, ordeira e pacífica, no dia 13 de março. Será essa a forma de, inclusive, acertar a jararaca na cabeça.
13/03 EU VOU!
quinta-feira, 3 de março de 2016
Sábado 12 de março, na praia de Olinda: uma Festa da Liberdade e da Democracia
03/03/2016
Organizado pela filósofa Catarina Rochamonte, o livro "Natureza e Excelência da Liberdade e da Democracia" terá seu primeiro lançamento festivo no sábado 12 de março; será no Hotel Samburá, na praia de Olinda, com início às 19 horas. Em seguida, em fins de março e início de abril, ocorrerão lançamentos festivos em João Pessoa e Natal. O livro é de autoria de Catarina Rochamonte, Iremar Bronzeado, Washington Rocha e Manuel Alves da Rocha.
O Samburá é um dos mais tradicionais e aprazíveis hotéis de Pernambuco, postado à beira-mar. E o evento será uma Festa da Liberdade e da Democracia.
Do que trata o livro, o próprio título indica. Da sua importância se pode ter ideia pelo entusiasmo com que foi prefaciado por Lucas Berlanza, uma das grandes revelações da nova geração de pensadores liberais do Brasil. Do vigoroso prefácio, veja-se o trecho conclusivo:
Se você abrir este livro, também será convocado. Acredito que dirigirá um olhar muito mais rico e agradecido às instituições e dádivas que recebemos dos que nos antecederam na longa epopeia humana, e perceberá o quanto vale a pena dedicar algo mais para defendê-las dos predadores, prontos a ludibriar os incautos. Não seja incauto. Para tanto, você pode começar por aqui. Vire a página.
Lucas Berlanza
quarta-feira, 2 de março de 2016
Apelo ao caro amigo Inocêncio Nóbrega: guerreiro, não deixe o Portal 100 Fronteiras, o debate democrático precisa de você
Em resposta ao meu artigo "O chefe iluminado Lula: a bajulação", Inocêncio Nóbrega me enviou a seguinte mensagem:
Inocêncio Nóbrega <inocnf@gmail.com>
Inocêncio Nóbrega <inocnf@gmail.com>
Fev 29 em 10:44 PM
Guerreiro dos guerreiros, Washington:
sou testemunha da linha de independência de seu Portal. Nele, fui
lisonjeado por sua mercê, com um espaço cativo, por vezes discordando
dos pontos de vista ideológicos do nobre Redador-Chefe. Haverei de
cultuar nossa amizade, enquanto vida tivermos. Não poderia cultivar, nos
meus artigos, conceitos conflitantes aos meus princípios em função da
verdade histórica, que me norteia desde como secundarista. Abomino a
política partidária, mas não fui assim em curtíssimo período da
ditadura, quando ajudei criar o Diretório do MDB em Soledade, para,
através do qual, emprestarmos nossa modesta colaboração pelas "Diretas,
Já"! Era uma das oposições possíveis ao regime militar. No momento,
peço ao ilustre companheiro, para me afastar, talvez momentaneamente, de
seu quadro de colaboradores, sem autorizar a ninguém usar minha
"vinheta" UM APARTE. Se houve bajulação do Lula, digamos em relação a
Fidel Castro, bom seria também citar o nome e governo de FHC pela sua
incondicional submissão à política norte-americana. Infelizmente, caro
Washington, você não se lembrou desses detalhes, por exemplo, de
Fujimore, de Uribe e de outros submissos, só deste Continente. Passemos
essa fase, de pré-acirramento de ânimos, evitando-se os contrapontos.
Não sairei às ruas dia 13 de maio, prefiro recordar o Comício da Central
do Brasil e l trechos do discurso de Jango, nessa data. Você exerce,
com dignidade, seu papel. Louvo seu posicionamento. Poderemos conversar,
posteriormente, Um forte abraço, e muito obrigado. Inocêncio Nóbrega.
O historiador e jornalista Inocêncio Nóbrega é um destacado quadro intelectual do trabalhismo brasileiro. Militante destemido em várias lutas democráticas. Em algumas delas, estivemos juntos. Hoje, a questão do impeachment da presidente Dilma nos afasta. Todavia, não considero que discordâncias sejam motivo para que se abandone uma tribuna importante como é sua coluna no Portal 100 Fronteiras, a excelente "UM APARTE". Pelo contrário, a discordância é o sal e a pimenta do debate democrático. Na presente mensagem, por exemplo, Inocêncio apresenta interessantes questões, que me chamam à réplica. Mas não agora. No momento, quero apenas reforçar o apelo que está no título: que Inocêncio não abandone sua trincheira "UM APARTE". E até peço aos leitores deste Blog ROCHA 100 e do Portal 100 Fronteiras que lhe façam também o mesmo apelo. Eis que a coluna de Inocêncio Nóbrega muito enriquece nosso Portal e é um dos fatores da sua, ainda modesta, mas crescente difusão. De todo modo, a coluna de Inocêncio pertence a Inocêncio e fica à sua espera.
Meu amigo Inocêncio não vai às ruas no dia 13 de março. Eu vou, quem sabe a gente se reencontra na volta.
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