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Aletheia significa "verdade", num sentido de procura e revelação. A Operação Aletheia, 24ª fase da Lava Jato, está arrancando maiores pedaços de casca do ovo da serpente depositado no ninho do poder já no primeiro mandato de Lula da Silva. Um ninho de corrupção repartido entre cobras corais da esquerda autoritária e cobras verdes da direita fisiológica. O escândalo do mensalão começou quando Roberto Jefferson, cobra criada, percebendo que as corais queriam envenená-lo, respondeu com o contraveneno da delação (não premiada; juntamente com as cobras ex-amigas, ele foi condenado: seu prêmio foi a vingança). Depois, com o petrolão, revelou-se que o mensalão era um ninho dentro de outro ninho. A cobra-chefe do ninho menor foi descoberta e imobilizada pela Justiça; mas quem seria a cobra-chefe do ninho maior? É isso que a Operação Aletheia está revelando: os indícios até agora levantados pelo MPF e Polícia Federal apontam para a jararaca Lula da Silva.
Após ser interrogado pela PF, Lula da Silva falou para suas serpentes amestradas. Foi uma fala sibilina, prenhe de venenosas intenções; e também de mentiras descaradas, bravatas e chulices. O serpentário lulopetista gostou; mesmo porque sempre se obrigou a gostar de tudo que o chefe fala.
A mensagem da jararaca foi sibilina, não indecifrável. Eis uma linha de decifração: todas as serpentes são iguais, mas a jararaca é mais igual; a jararaca está acima da lei; é preciso partir com tudo pra cima de quem contrarie os interesses da jararaca: a Justiça, o juiz Sergio Moro, a imprensa, o que for.
"Tentaram matar a jararaca, mas não acertaram na cabeça, acertaram no rabo. A jararaca está viva"; disse a jararaca. Vivíssima e muito perigosa. O serpentário lulopetista diminuiu muito de tamanho com o governo destrambelhado da cobra de duas cabeças Dilma Rousseff (uma cabeça puxa para um lado, a outra cabeça puxa para o outro lado), mas ainda é extenso. E as serpentes estão desesperadas. No desespero, para proteger os ninhos, vão apelando para a violência. A violência sempre foi a arma dos autoritários: serpentes bolchevistas e serpentes nazifascistas.
Os democratas devem responder às ameaças das serpentes de forma pacífica; porém, firme e decidida. Devem responder com uma gigantesca manifestação, ordeira e pacífica, no dia 13 de março. Será essa a forma de, inclusive, acertar a jararaca na cabeça.
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