Blog Rocha 100

No princípio, criou Deus os céus e a Terra”. Ótima frase para um Blog que navegará 100 fronteiras: dos céus metafísicos à “rude matéria” terrestre. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Pois, somos também deuses, e criadores. Podemos, principalmente, criar a nossa própria vida, com autonomia: isto se chama Liberdade. Vida e Liberdade são de Deus. Mas, quem é “Deus”? Devotos hebreus muito antigos, referiam-se a Ele apenas por perífrases de perífrases. Para Anselmo de Bec, Ele é “O Ser do qual não se pode pensar nada maior”. Rudolf Otto, diante da dificuldade de conceituá-Lo, o fez precisamente por essa dificuldade; chamou-O “das Ganz Andere” (o Totalmente Outro). Há um sem número de conceitos de Deus. Porém, o que mais soube ao meu coração foi este: “O bem que sentimos intimamente, que intuímos e que nos faz sofrer toda vez que nos afastamos dele”. É de uma jovem filósofa: Catarina Rochamonte.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

O neo-marxismo e a miserável classe média brasileira

O marxismo ensinou ao mundo que "a classe média é o lixo da história". Como se sabe, os órgãos públicos brasileiros estão abarrotados de "companheiros" marxistas. Pois, coerentemente com a doutrina marxista revolucionária, a SAE ( Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República) baixou resolução estabelecendo as dimensões da lixeira na qual deve ser jogada a classe média brasileira. Vejam só:

Quem ganha de R$ 291,00 (duzentos e noventa e hum reais) a R$ 1.019, 00 (hum mil e dezenove reais) está sendo, pela impacável resolução da SAE, incluído na desprezível classe média.

Desde que abandonei o marxismo (que bobagem que fiz, logo agora que o marxismo está tomando conta do Brasil), tornei-me desinformado. Pensava eu que quem ganha o salário mínimo, por exemplo, ainda podia se orgulhar de pertencer à gloriosa classe proletária. Mas não, de jeito nenhum: por receber tão alta quantia, já foi jogado no "lixo da história".
Pensava também, que ignorância!, que quem tem de sobreviver durante um mês com 300 reais não é apenas pobre, mas miserável. Os marxistas de antigamente incluíam as pessoas que vivem de bico, de expedientes menores, de mendicância, na classe chamada lúmpem-proletariado. Os marxistas da SAE resolveram, por pura maldade, enfiá-las também na "lata de lixo da história".

Por outro lado, vejam: quem ganha 1.020 reais já se torna um opulento burguês. Não perdem por esperar: com o advento da revolução bolchevista no Brasil, serão expropriados da indecorosa fortuna que, até lá, terão acumulado através da usurpação mensal e continuada da mais valia dos que ganham abaixo de R$ 291,00.

O neo-marxismo brasileiro é um troço tão imbecil que, pensando bem, vou voltar a ser marxista ortodoxo.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

O rebelde Agra vai bater chapa com a fiel Estela

Passando por cima do governador Ricardo Coutinho, dono do PSB na Paraíba, o prefeito de Jampa-PB, Luciano Agra, escreveu uma longa carta ao presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos, reivindicando aval para relançamento da sua candidatura à própria sucessão. Agra elenca vários motivos pelos quais deve ser o candidato do PSB; sendo o mais notável este: a candidata do governador Ricardo, Estelizabel Bezerra (a Estela), não decolou, não tem condições, sequer, de ir ao segundo turno; enquanto ele, Luciano Agra, está bombando nas pesquisas.
Agra que era, desde o início do  ano, um girassol inconformado e magoado, é agora um girassol francamente rebelado, impetuoso líder de facção.
Ao avanço dos girassóis rebeldes, os girassóis-oficiais, defensores de Estela, reagiram antecipando a decisão final para o dia 10 de junho. Como o agrismo avançou e o oficialismo estelista não recuou, só resta um caminho: bater chapa.
Esse é o caminho normal e salutar das disputas interpartidárias na democracia. E a vantagem para o PSB, se houver juízo das partes, será grande. Tal bom senso será simplesmente o acatamento do resultado pela parte perdedora.
Os estelistas, como se sabe, obedecem cegamente ao governador Ricardo Coutinho, o girassol-rei. Que o rei Ricardo tenha humildade para acatar uma possível derrota da sua súdita favorita, é o que muitos acham inconcebível. Já outros acham que todo o vai e vem de Agra foi concebido pelo astuto, ardiloso, maquiavélico e terrível Ricardo 'Bórgia' Coutinho; justamente para alavancar a candidatura de Agra com a sedutora aparência de rebeldia.
É esperar para ver. E a coisa mais triste de ver seria um novo recuo de Luciano Agra.

terça-feira, 29 de maio de 2012

O petista Collor de Melo

O mundo dá voltas. Collor de Mello, massacrado pelo PT, escorraçado da Presidência da República pelos "caras pintadas" do PT; Collor de Mello entrou para o PT.
Collor só não é "petista de carteirinha" porque não tem a carteirinha do PT. Mas essa carteirinha de cartório não tem importância, importa a carteirinha que o petista leva no coração. Essa sim, Collor já tem e a carrega com orgulho.
Collor filiou-se, de coração, à corrente autoritária do PT, a mesma do presidente do partido, Rui Falcão. Qual a principal bandeira dessa corrente? O restabelecimento da censura. E quem é o campeão desta causa, paladino incansável, orador inflamado? Collor de Melo.
Como o mundo dá muitas voltas, será que Collor poderia voltar ao poder através do PT?

Lula, recolha-se à sua grandeza!

Se outras vezes mentiu, não sei. Mas, sobre o diálogo com Lula no escritório de Nelson Jobim, Gilmar Mendes disse a verdade. Confirma-o a reação dos seus interlocutores. Jobim, que antes havia negado a versão de Gilmar, resolveu, em seguida, guardar silêncio, mesmo sob cerco da imprensa. Lula, que passou o sábado (dia de circulação da Veja explosiva) e o domingo calado, deu, na segunda, uma resposta minguada. Não respondeu de viva voz. A nota-resposta, assinada pela assessoria do Instituto Lula, diz que a versão da Veja é "inverídica", não desmente diretamente o ministro Gilmar Mendes, não o chama de mentiroso e caluniador; e deveria fazê-lo, se fosse o caso. Além da palavra "inverídica", o que há de mais forte é uma expressão, entre aspas, onde Lula diz: "meu sentimento é de indignação". No mais, a nota sai do assunto para contar prosa de Lula, coisas do tempo antigo. Se tivesse sido mesmo caluniado, Lula, sendo quem é, responderia de forma arrasadora, deixaria Gilmar mais baixo que o chão.
O fato é que o ex-presidente meteu os pés pelas mãos. E tem feito isso com frequência, desde que "não deixou de ser presidente". E tem de deixar. Tem de recolher-se.
"Recolha-se à sua insignificância" é uma expressão de hostilidade e desprezo. O ex-presidente Lula, amado pela maioria do povo brasileiro, certamente não merece ser alvo dessa expressão. Todavia, essa sua resistência em "desencarnar" da presidência passou dos limites, encheu o saco, está causando mal a todo mundo e a ele mesmo.
É absolutamente lastimável que Lula, convalescente de doença grave, tenha saído da sua casa, lá em São Bernardo, para vir fazer futrica política em Brasília.
Lula, para o bem ou para o mal, foi um político gigantesco, maximamente significante. Não pode, portanto, recolher-se à insignificância. Mas será de todo conveniente que se recolha.

domingo, 27 de maio de 2012

Dilma devia demitir Lula

O assunto do momento, eletrizante, é a tentativa de chantagem do ex-presidente Lula sobre o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. A reportagem da Veja, em que o ministro confirma a tentativa de chantagem, já repercute internacionalmente. Como todo mundo já deve saber, Lula ofereceu proteção ao ministro Gilmar na CPMI do Cachoeira (quer dizer, CPI da Andressa) em troca do adiamento do julgamento do mensalão. O ministro, que não precisa de proteção, rechaçou a chantagem, mandou Lula ir fundo na CPI e botou a boca no trombone. Fez muito bem. Melhor faria a Presidente Dilma Rousselff se demitisse o Lula.
O ex-presidente devia ficar em casa, quieto, convalescendo. Mas não, quer porque quer continuar presidente e montou um governo paralelo. Faz isso porque a Presidente lhe dá trela. Isso tem de acabar. Lula tem de ser demitido do cargo oficioso de presidente paralelo. Quer fazer suas estripulias, que as faça; mas sem o aval da Presidência da República.
Em tempo: Nelson Jobim, no escritório de quem aconteceu a conversa entre Lula e Gilmar, disse que não houve a tentativa de chantagem. Em quem eu acredito, no Gilmar ou no Jobim? Ora, acredito no Gilmar, mesmo porque quem deveria confirmar ou desmentir, seria o Lula, não o Nelson. Lula, até agora, não desmentiu nada. Mas, se vier a desmentir, eu vou acreditar em quem? Vou continuar acreditando no Gilmar. E por quê? Porque Lula é o maior mentiroso da história "deste país".
Outra coisa: Dilma deve sua eleição a Lula? Deve. Mas nem por isso pode submeter sua autoridade presidencial ao crivo do ex-presidente. Ex é ex e ponto final.
E uma última coisa: como Dilma poderia pagar sua dívida de gratidão a Lula sem abdicar dos deveres que o cargo lhe impõe? Tenho uma sugestão. Vejam só: os ateus estão em campanha para erradicar os símbolos cristãos dos lugares públicos. Caso vençam, o Cristo Redentor deverá ser implodido. A Presidente Dilma poderia mandar erguer no lugar uma estátua do Lula, com o dobro do tamanho da estátua derrubada. Satisfeito em sua vaidade, talvez o ex resolvesse se recolher aos cuidados da sua amorosa esposa, deixando Dilma governar em paz.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O abastado Bastos e os bastos milhões do Cachoeira

Está na Folha Online de hoje: "Bastos, que cobrou 15 milhões de Cachoeira...". Esse Bastos é o Márcio Thomaz, ex-ministro da Justiça no Governo Lula. Pensava eu que essa cachoeira de dinheiro paga pelo bicheiro ao ex-ministro fosse especulação, intriga de adversários. Mas, se está publicado em um jornal da importância da Folha e o Bastos não refuta...
Vem crescendo na net uma enxurrada de críticas ao famoso advogado, por ter ele aceitado prestar serviço ao meliante. Em geral, não se tem alegado a ilegalidade do contrato, mas a sua imoralidade. Certamente, receber 15 milhões de um escroque não é lá uma coisa muito limpa. A enormidade do preço cobrado pelo serviço já é, por si, indecente. Para quem gosta de jogatina, uma boa aposta será que o bicheiro não consiga provar a limpeza do dinheiro com que paga os serviços do advogado. Talvez seja dinheiro lavado, mas não, propriamente, limpo.
O Bastos, todos sabem, acumulou, no decorrer da sua brilhante carreira, bastos cabedais. Não lhe bastaram? Não poderia ele, não por exigências de legalidade, mas em nome do decoro, não ter se abastecido com os bastos milhões do Cachoeira?
Dinheiro vale muito. Mas, a imagem de um ex-ministro da Justiça não vale nada?
Bem, o Bastos não se mostrou incomodado com as críticas: afirmou a legalidade do contrato e jogou para Deus o julgamento moral.
No dia do Juízo Final, veremos. Como Bastos já era muito rico e, com os 15 milhões do Cachoeira, ficou verdadeiramente podre de rico, dificilmente entrará no Reino dos Céus.



Reflexões sobre o maoísmo, a propósito do caso Chen Guangcheng

A luta do dissidente chinês Chen Guangcheng para se libertar da tirania comunista da China nos leva a algumas reflexões sobre o maoísmo, vertente chinesa da doutrina marxista que encantou o mundo ocidental nos idos dos anos 60 do século passado. Em 1968, sob o comando do "gande timoneiro" Mao-Tsé-Tung realizava-se na China a "Revolução Cultural", cujo objetivo declarado era corrigir os desvios da revolução proletária, extirpando os resquícios da nefasta ideologia burguesa. Usava-se como guia o "livro vermelho de Mao", como instrumento a "Guarda Vermelha" e como método a humilhação pública, a tortura e o assassinato em massa. Sabendo-se que, segundo a doutrina marxista-leninista, a violência é o único caminho para construção do paraíso na terra,  não será de estranhar que o horror que imperava na China maoísta fosse visto por grande parte da intelectualidade e juventude militante do Ocidente com êxtase de adoração: Mao fora, de fato, deificado pelo ateísmo militante; como antes já o fora Stalin. A violência revolucionária maoísta sacrificou, por aí, uns 70 milhões de pessoas (estimativa conservadora).
Vejamos: a violência revolucionária maoísta logrou conquistar o paraíso terrestre? Não. Mas é bem verdade que a China prospera. Depois do delírio maoísta, sobreveio a prudência de Chu En-Lai e Deng Xiaoping. O PCC (Partido Comunista Chinês) abrandou a tirania e reintroduziu o método de produção capitalista. Hoje, o capitalismo chinês alavanca o capitalismo mundial.
A tirania do PCC ainda persegue, oprime, tortura e mata; mas em escala bem inferior aos ensandecidos anos da "Revolução Cultural". Com efeito, fosse nos tempos da "Guarda Vermelha", Cheng Guancheng não teria saído do país; muito menos para ir para os Estados Unidos. Chegando na terra do Tio Sam, o dissidente cego disse ter escapado de um "sofrimento inimaginável". Enquanto isso, lá China, seu irmão mais velho, Chen Guangfu, e o filho deste, foram presos. Portanto, não foi sem motivo que Guangcheng pediu ajuda para a luta pela "promoção da justiça na China".
Guangcheng não é o único exemplo recente da tirania chinesa, pelo contrário, tais exemplos se sucedem e se atropelam. Há poucos dias, o que estava em manchete era o caso da perseguição ao artista Ai Weiwei, que, entre outras rebeldias, colocou na internet uma foto sua com quatro lindas chinesas: todo mundo nu, com a mão nas partes. Nos tempos de Mao, esse terrível vício burguês de exibicionismo teria sido castigado com o fuzilamento.
Se a tirania na China abrandou, o capitalismo lá implantado é dos mais selvagens: salários vis, jornadas longas e direitos trabalhistas escassos.
É muito ruim, mas já foi muito pior.
  

quarta-feira, 23 de maio de 2012

De mão cuspida: Brasil doa helicópteros ao Governo da Bolívia

Quando uma doação é feita sem nenhuma perspectiva de retorno, diz-se que foi "de mão beijada". O Governo do Brasil está doando ao Governo da Bolívia, sem qualquer perspectiva de retorno, quatro helicópteros H-H1, de fabricação norte-americana.  Mas não será de mão beijada. Desde aquele prejuízo que deu à Petrobrás, não havendo nenhuma reação do Governo brasileiro, O governo de Evo Morales tornou-se abusado. Entre outras: legalizou carros roubados no Brasil e expulsou posseiros brasileiros das terras de fronteira. Quer dizer, o presente não está sendo "de mão beijada", mas "de mão cuspida".

CPI da Andressa

CPI do Cachoeira é um apelido que deve deixar de ser usado. Antes estrela, o Carlinhos passou a coadjuvante chato.
O advogado, Tomás Bastos, por exemplo, enquanto o cliente permanecia calado e apagado no "interrogatório", destacava-se pelo garbo, pelos sorrisos e por um perfume francês bem forte. Bastos foi ministro da Justiça no Governo Lula. Talvez, deva ser destacada também a inconveniência de um ex-ministro da Justiça rebaixar-se à condição de advogado chicaneiro de um meliante de alta periculosidade; mas isso é lá um direito dele e do cliente.
Destacou-se o deputado petista Vaccarezza, por sua declaração de "love" ao Cabral, descobridor de Paris.
Destaque-se também a grande pizza que está sendo assada. Não pelo tamanho ou novidade, mas porque insossa. Pizzas passadas e assadas no mesmo forno, também grandes, tiveram seu quê de sal e pimenta.
Brilhar, só brilhou a Andressa, a mulher do Carlinhos. Não um brilho intenso, não ainda uma Thereza Collor. Mas promete ser a salvação. E é preciso salvar a CPI. Tendo o contribuinte de pagar por uma investigação que se sabe fajuta, é preciso, pelo menos, salvar o espetáculo midiático. Que passará a se chamar "CPI da Andressa".


terça-feira, 22 de maio de 2012

Enganaram Chico Bento

Faz dois dias, fundei a ong "Comida Faz a Diferença". Pois, em tão pouco tempo já cresceu 100 por cento. Eu era o único sócio, agora somos dois: um comentarista anônimo afirmou que assina em baixo. Nossa ong nasceu como resistência à campanha ecobabaca "Veta Dilma", que não aceita o Novo Código Florestal. Aliás, a campanha já avançou para "Veta Tudo, Dilma".
Como vocês podem ver no, até agora, único comentário do post anterior, onde anunciei a criação da nossa ong, meu sócio não está pra brincadeira: "ecoxiita é pior que motoserra", diz ele. Certamente, concordo,  aproveitando para refutar a criminalização da motoserra, feita pelos ecoxiitas. Motoserra é um instrumento de progresso, útil, se usado com a necessária prudência: como um machado, uma foice, uma faca de cozinha. Ferramentas não pensam nem têm responsabilidade moral. Ecoxiitas também não pensam. Quanto à responsabilidade moral, vejam: se o radicalismo deles subjugar a Presidente da República e o Congresso Nacional, o resultado será o aumento da fome.
A ong CFD, agora com força redobrada, continuará enfrentando os eco-defensores-da-fome, mas a luta é difícil. Depois daquele golpe da Camila Pitanga, que quase me aniquilou, eles apelaram para o Chico Bento. Isso mesmo, aquele menino caipira dos quadrinhos de Maurício de Souza. O simpático personagem está radicalizando em mensagens pela internet: "Veta Tudim, Dirma".
Sei não, acho que enganaram Maurício de Souza, ou Maurício de Souza enganou Chico Bento. Vejam só: a família de Chico Bento se sustenta com umas rocinhas que cultiva na beira do riacho. Então, se ficar como querem os ecoxiitas, a família de Chico Bento não vai mais poder plantar, vai passar fome.

domingo, 20 de maio de 2012

Não Veta, Dilma: Comida Faz a Diferença

Leio nos jornais e portais que a campanha "Veta, Dilma" virou febre nas redes sociais. Também, depois que aquela deliciosa Pitanga, a Camila, clamou para Dilma e para o mundo: "Veta, Dilma", até eu tremi nas bases. É, pois, fazendo das tripas coração que contrario a minha deusa morena e continuo clamando: Não Veta, Dilma.
Por falar em tripas, se  Dilma vetar tudo, como querem os "ecobabacas" brasileiros e os "ecoespertos" estrangeiros, se fizer a política ambiental do jeito que eles querem, aí muita tripa vai roncar de fome.
Entre as ongs que comandam a campanha a favor da fome tem uma (não sei se nacional ou estrangeira) que se chama "Floresta Faz a Diferença". Pois, acabo de fundar a ong "Comida Faz a Diferença".
Tem o seguinte: se Dilma vetar por partes, teremos de ver as partes vetadas para poder reagir. Se vetar tudo, como querem os "eco-defensores-da-fome", aí não tem conversa: nossa ong iniciará imediatamente a campanha "Derruba, Congresso", para o Congresso Nacional derrubar o veto da Dilma. Um veto total, aliás, podem apostar que será derrubado.
Por falar em aposta, minha ong "Comida Faz a Diferença" quer fazer uma com a ong "Floresta Faz a Diferença". Nos termos abaixo.

A gente fica 24 horas diante de uma prateleira de supermercado vazia. Se, nesse período, na prateleira vigiada, brotarem carnes, cereais, hortaliças e leite; se esse milagre acontecer, eu repassarei para a ong florestal o financiamento - que não existe - da minha ong. Se o milagre não ocorrer, a ong florestal repassará para minha ong seu financiamento - que não sei quanto é, mas que deve ser gordo.

Se a ong desafiada concordar com a aposta, nos termos acima, pode responder na área de comentários.

sábado, 19 de maio de 2012

A sensacional pesquisa futurista do PT

O PT certamente conseguirá estabelecer o "domínio de mil anos"; sempre sonhado por todos os regimes totalitários, mas nunca realizado. Eis que, bem plantado n o poder do presente, o PT já se assenhorou da ciência do futuro. Karl Marx, coitado, que tentou o futurismo político, deu com os burros n'água por dominar apenas uma ciência dialética ainda rude. O PT não, o PT acaba de conceber o método infalível de conhecer, com rigor científico, as coisas que virão.
Vejam só: para tranquilizar os partidários apreensivos com os irrisórios 3% (pesquisa Data Folha e pesquisa Ibope) de Fernando Haddad - o menino dos olhos do Lula - na disputa pela prefeitura de São Paulo, a direção do PT expediu, em 17/05/2012, uma nota oficial onde manda que não sejam levadas em conta pesquisas que indicam, muitas vezes, "situações passadas e não o que ainda está por vir".
Seguramente, o PT já fez, para uso interno, uma dessas pesquisas que indicam "o que ainda está por vir", e sabe que Haddad, no futuro, "já foi eleito".
É uma coisa formidável. O questionário deve ser mais ou menos assim:
"O Sr. (a) foi teletransportado (a) para o dia seguinte à eleição; então, diga, diretamente daí do futuro, em quem o Sr. (a) votou para prefeito (a)?" 

O amor é "lindro"!

Flagrado em indecorosa relação virtual com o governador Cabral, o deputado Vaccarreza explicou-se de maneira intrigante, dizendo que o torpedo apaixonado fora enviado "num momento de irritação". Vazado no estilo da "Escolinha do MEC", que ensina "nóis a pegá os peixe", diz o torpedo onde Vaccarezza abre o coração para Cabral: "Mas não se preocupe você é nosso e nós somos teu".
Se nos momentos de irritação é assim, imaginem nos momentos de ternura.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

CPMI do Cachoeira é água estagnada: Vital adormece, Collor reaparece, investigação não acontece

Se dependesse dos filósofos parlamentares membros da CPMI do Cachoeira, a dúvida de Hamlet não mais iria angustiar ninguém. "Ser ou não ser? Eis a questão". Já era. A CPMI do Cachoeira resolveu não ser.
Presidindo a CPMI, o senador Vital do Rêgo, do PMDB, maior revelação da nova legislatura, verdadeiro meteoro incandescente, tornou-se morno e sem brilho; esqueceu a investigação e só pensou no sigilo. O relator, deputado petista Odair Cunha, manobra para investigar apenas o que seja de interesse do PT. Com um presidente morno e um relator manhoso, a CPMI vai se transformando em pântano onde a luz que brilha é aquela mortiça luz de um ex-presidente rancoroso. O senador Collor de Mello  está fazendo da CPMI o palco do seu ódio contra a imprensa, especialmente a revista Veja, a quem culpa pela sua defenestração do poder. Não culpa o PT, que, todos sabem, foi seu principal algoz, foi quem botou os caras pintadas nas ruas, foi o partido que mais inflamadamente gritou "Fora Collor!". Pelo contrário, hoje Collor é o mais assanhado aliado da ala autoritária do PT na campanha contra a liberdade de imprensa, na indecente maquinação para restabelecer a censura. Por enquanto, o histrionismo de Collor está sendo bloqueado pela coragem e lucidez de alguns representantes minoritários da CPMI, como o deputado Miro Teixeira, do PDT, que disse na cara do ex-presidente, cassado por corrupção, o significado das suas atitudes: "Autoritarismo e vingança". Os petistas, aliados sempre não confiáveis, não quiseram dar muito na vista subindo alto no balão da vingança, e retiraram o gás de Collor. Quando for conveniente, voltaram a inflá-lo. Espero que o inflem até que estoure de vez: o cheiro será de enxofre.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Dilma e a Comissão da Verdade: Choro, sim; mas não ranger de dentes

Emocionada, ao falar, neste 16 de maio, na solenidade de instalação da Comissão da Verdade, a Presidente Dilma Rousseff chorou. Belas lágrimas, porque foram acompanhadas por dignas palavras: "Não nos move o revanchismo, o ódio, ou o desejo de reescrever a história de uma forma diferente do que aconteceu. Mas nos move a necessidade de conhecê-la na sua plenitude, sem ocultamento, sem camuflagem, sem vetos, sem proibições".
A esquerda autoritária, raivosa e revanchista, torceu-se. Torta ficará.
Após a solenidade, o Coordenador da Comissão da Verdade, Ministro Gilson Dipp, proferiu, ainda que sem lágrimas, outras tantas e sábias palavras: "A Comissão da Verdade não terá poder para impor a revisão da Lei da Anistia. Nós não temos nenhum poder jurisdicional, não temos nenhum poder persecutório, e a sociedade saberá compreender que essa é uma missão acima de qualquer suspeita de que nós adentremos em terreno que a lei não nos permite".
Na fala de Dilma, com choro; e na fala de Dipp, sem choro: nenhum barulho de ranger de dentes.
Rangendo os dentes ficaram aqueles que pretenderam instrumentalizar a Comissão da Verdade, para fins de proselitismo revolucionário bolchevista.

domingo, 13 de maio de 2012

Ministro Presidente Ayres Brito: "À imprensa cabe vigiar o Estado - nunca o contrário"

A ala autoritária do PT está em campanha para restabelecer a censura; censura esta que foi derrubada junto com a ditadura militar. O presidente do PT, Rui Falcão, expôs, dia desses, sem o menor pudor, a intenção liberticida da ala petista a que pertence. Não é a ala da Presidente Dilma, pois a Presidente já se declarou contra o que no começo foi chamado de "controle social da mídia". Uma frase de Dilma fulminou, se não a intenção, pelo menos o rótulo da intenção. Disse a corajosa ex-guerrilheira, que combateu a censura do tempo da ditadura, porque combateu a ditadura: "controle da mídia, só se for o controle remoto". Os autoritários esconderam o rabo, quer dizer, mudaram o nome da coisa; chama-se, no momento, "marco regulatório". Com esse ou com qualquer outro nome a safadeza não vai passar. Acabou de ser cruelmente ferida com outra frase magnífica, esta do Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal: "À imprensa cabe vigiar o Estado - nunca o contrário".
Ayres Brito já foi petista de carteirinha, Ayres Brito foi indicado ministro do STF pelo ex-presidente Lula, mas Ayres Brito é um homem decente.
A maquinação indecente dos petistas autoritários para restabelecer a censura não vai prosperar. Não vai, não: porque no Brasil - dentro do Governo e fora do Governo, dentro do PT e fora do PT - tem mulheres e homens decentes.

Revista "A Semana", José Octávio e um certo prefácio

A revista "A Semana", presidida por Neno Rabello, é um primor. Não deixem de ir às bancas comprá-la: 5 reais. A edição da semana passada, com Adrião Pires na capa, traz um artigo do grande historiador José Octávio de Arruda Melo intitulado "Um prefácio para Washington Rocha". Será que, por isso, sou suspeito ao dizer que a revista é boa? Pois, vejam só uma coisa: o chargista da revista é ninguém menos do que o gênio Flávio Tavares. Acabou a suspeição? Então vão comprar a hebdomadária (essa palavra é muito bacana). Enquanto isso, vou explicar a história do tal "prefácio". Cabe explicação, porque é o prefácio de um texto ainda inédito.
O título completo do texto prefaciado por José Octávio é: Comissão da Verdade, toda a Verdade - Sobre "Anos de Chumbo" e Anistia, e tem também um posfácio do filósofo Iremar Bronzeado. Será publicado neste Portal 100 Fronteiras no dia 22 deste belo mês de maio - que pra ficar ainda mais belo, só falta chover -. De fim de maio pra começo de junho, será editado como plaquete, proposto a debate em mesa-redonda e lançado em Coquetel; provavelmente em O Sebo Cultural. Eu estava com o texto sobrestado à espera tão somente que a Presidente Dilma Rousseff nomeasse a dita Comissão. Agora, está nomeada, e muito bem nomeada. Os sete nomes que compõe a Comissão da Verdade são altamente altamente qualificados, honrados, dignos. Parecem-me capazes de resistir às pressões para desvirtuamento da missão prevista em lei (Lei N. 12.528 de 18 de Novembro de 2011). Essas pressões já existem, e poderão atingir níveis extremos no decorrer do processo de investigação. Aos membros da Comissão, será preciso, além de lucidez e isenção, "nervos de aço".  

sexta-feira, 11 de maio de 2012

"Autópsia do Marxismo": texto antológico de Iremar Bronzeado deve gerar grande polêmica

Faz alguns anos, a Editora Sapere Aude publicou a plaquete "Autópsia do Marxismo", do Professor e Mestre em Filosofia Iremar Bronzeado. Agora, 12 de maio, este texto antológico começa a ser publicado, em capítulos semanais, na Coluna Liberdade Liberdade, que o intrépido mestre libertário mantém neste Portal 100 Fronteiras. 
"Autópsia do Marxismo" é um dos mais importantes textos políticos da atualidade. Eu o considero tão importante para a liberdade e para a democracia quanto o "Manifesto Comunista", de Marx e Engels, foi importante contra a liberdade e a contra a democracia.
Certamente, cabe polêmica.
Os marxistas, seguramente, não se consideram liberticidas; mesmo porque almejam a emancipação definitiva da humanidade: uma coisa linda, verdadeiro paraíso na terra. Porém,...ai porém; o caminho aberto para o paraíso pelas revoluções marxistas tem sido aquele largo caminho infernal da opressão e tirania. E, passado quase um século da primeira revolução marxista, em 1917 na Rússia, nem vislumbre do paraíso prometido.
Quanto à democracia, os marxistas dizem que a "democracia liberal" é uma falsa democracia, sendo, na verdade, uma ditadura de classe; no caso, da classe burguesa. Para eles, a democracia verdadeira é também ditadura, mas uma ditadura redentora, chamada "ditadura revolucionária do proletariado".
Isso é o marxismo clássico. Hoje existem dezenas de marxismos, cada um mais criativo do que o outro. Quem sabe, uma dessas correntes neo-marxistas não nos apresente um caminho seguro para a construção do paraíso na terra?
Por enquanto, o que quero mesmo é tocar fogo no circo, polemizar. Eis que os marxistas são tão majoritários na cena intelectual brasileira que, via de regra, os debates político-filosóficos ocorrem entre marxistas e... marxistas. Então, provoco os marxistas ao confronto com a "Autópsia" que Iremar Bronzeado faz no ilustre defunto. Provoco para a polêmica aqui, neste Portal 100 Fronteiras (precisamos aumentar a audiência), onde, aliás, temos intelectuais marxistas titulares de colunas. É o caso, por exemplo, de Alexandre Guedes, advogado militante e destacado líder internacional dos Direitos Humanos. Também, acho, o médico e romancista Romeu de Carvalho (a dúvida: Romeu é cristão - antigamente, não podia ser cristão e marxista; hoje, parece que pode). Já o historiador Inocêncio Nóbrega vai, brevemente, inaugurar neste Portal 100 Fronteiras a Coluna "Um Aparte". Inocêncio é militante histórico do socialismo-trabalhista; se não é marxista, será marxólogo. Quem não deixará de entrar na querela - porque topa todas as brigas - é Ivaldo Gomes. Ivaldo é anarquista militante, um dos poucos que conheço. Como se sabe, anarquistas e marxistas se estranharam já na Primeira Internacional (Internacional Comunista - AIT), com a ala liderada por Marx tendo expulsado Bakunin, líder dos anarquistas. Mas Ivaldo também não morre de amores pela democracia liberal (representativa), tanto que é um dos comandantes da Campanha do Voto Nulo.
Eu, que já fui partidário do bolchevismo, hoje, abomino esse troço. Certamente, vou meter meu bedelho na discussão, ao lado do Mestre Iremar Bronzeado. Seremos, eu e Iremar, amplamente  minoritários. Até por isso, espero que os marxistas não fujam da raia.  

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A obsessão do Senador Vital do Rêgo, Presidente da CPMI do Cachoeira

O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) teve um brilhante início de mandato no Senado. Indicado pra tudo, convidado pra tudo e dando conta de tudo: um fenômeno. Não pode agora, como Presidente da CPMI do Cachoeira, jogar fora  tão boa imagem, construída em tão pouco tempo (no cenário nacional, porque na Paraíba já tinha excelente imagem), com esta obsessão por sigilo. Obsessão que o tem levado a tomar medidas que cheiram a operação abafa: cartilha do sigilo, sala do sigilo, regras do sigilo, revistas, constrangimentos.
Os senadores, Senhor senador Vital do Rêgo, são os "Pais da República": será vergonhoso que sejam tratados como menores delinquentes. E o senador que tiver vergonha não aceitará ser tratado assim.
Veja bem, senador Vital, quem lhe tem feito companhia nessa obsessão pelo sigilo é o senador Fernando Collor de Melo, de triste memória. Ele tem lá suas razões de mágoa. O Senhor não, senador Vital, o Senhor tem mais é que, como presidente da CPMI, ter obsessão pela investigação.
Se não puder concorrer para a investigação, nobre Senador, pelo menos não atrapalhe.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Em cima do muro: Zé Maranhão ou Luciano Cartaxo para prefeito de Jampa?

Comentando meu último post, em que digo que Zé Maranhão (do PMDB) ou Luciano Cartaxo (do PT) será o futuro prefeito de Jampa, um anônimo me exortou a "sair de cima do muro". Costumeiramente, nessa questão de eleições, decido-me rapidamente. No caso em tela, já preparei o pulo, não haverei de demorar muito. Vou explicar o preparo e a demora, talvez estas explicações ajudem alguns outros indecisos.
Pra começo de conversa, não estou tão indeciso assim. Já decidi votar contra a candidatura do grupo laranja-girassol, seja qual for. Detesto autoritarismo, e a marca do Governo Ricardo Coutinho Coutinho tem sido o autoritarismo personalista: a vanglória, o desrespeito às pessoas, o trato rude, a afronta às entidades de classe, o desafio às leis e instituições democráticas. Desta perversa matriz autoritária tem decorrido uma série de desatinos que vem desgraçando a Paraíba. Em posts vindouros, deter-me-ei nos descalabros girassólicos. Voltemos à questão do "muro".
Para mim, há um senão na candidatura de Zé Maranhão. Não é a questão do impedimento eleitoral, que acho que ele supera. Trata-se de método de campanha. Na campanha passada, para Governador, o Comitê de Zé Maranhão se deu ao luxo de rejeitar apoios. Não rejeitava expressamente, mas com enrolação, o que é pior: toma tempo e enche o saco. Por esse caminho, não dá.
Também em relação à candidatura de Luciano Cartaxo, tenho um senão. Trata-se do  autoritarismo de uma ala do PT. Não uma ala qualquer, mas aquela representada, dentre outros nomes vistosos, pelo presidente nacional do Partido, Ruy Falcão. A principal e urgente tarefa desse autoritarismo petista é o restabelecimento da censura, que foi derrotada junto com a ditadura militar. É uma pouca-vergonha que líderes do PT se empenhem nesse caminho, sendo que o PT só está no poder devido à liberdade de imprensa.
Essa safadeza liberticida não tem prosperado, inclusive pela resistência da Presidente Dilma, que tem feito seguidas e desassombradas defesas da liberdade de expressão.
Eis que os safados liberticidas tentam, agora, acossar a Presidente, para forçá-la ao confronto com a parte da mídia que não reza pela cartilha petista. A maquinação toda (que já se chamou "controle social da mídia", "democratização dos meios de comunicação" e "marco regulatório") é um troço tremendamente indecente. Não penso que essa insanidade prospere, mas deve ser permanentemente denunciada e combatida. Este Blog Rocha 100 fará isso. Voltemos à questão das eleições em Jampa.
Certamente, espero que o lúcido petista Luciano Cartaxo fique do lado da Presidente Dilma Roussef, contra os arreganhos dos petistas autoritários que querem acossá-la.
Aquela questão de método, lá na candidatura de Zé Maranhão, tanto quanto esta questão de princípio, aqui na candidatura de Luciano Cartaxo, creio que não demorarão a ser esclarecidas. Sendo assim, não haverei de me demorar "em cima do muro".

 

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A festa de Lis, o meu vereador Fuba e o futuro prefeito de João Pessoa

Lis Albuquerque não é apenas um grande artista, é também um organizador e um líder. Quando foi Diretor Artístico do Espaço Cultural, deu um show de boa administração e comando. Posso garantir isso porque, à época, fui seu comandado.
Ontem, domingo, 6 de maio, Lis fez festa de aniversário, no Quiosque N. 1 do Arruda, no Bessa, um dos mais aprazíveis recantos da orla. Foi de arromba. Parece que quase todos os artistas da Paraíba são amigos de Lis, pois estavam quase todos lá. Inclusive Anaí Claro, que foi um show à parte. Inclusive o Mestre Fuba, que vai ser eleito vereador, inclusive com meu voto.
E como entramos pela política, devo dizer que estava lá o futuro prefeito de Jampa. Posso afirmar isso com dupla segurança, porque lá estavam Zé Maranhão e Luciano Cartaxo. Se houver segundo turno, PMDB e PT estarão juntos, e serão imbatíveis. Pode ser também que Zé e Luciano disputem o segundo turno, aí mesmo é que minha profecia será imbatível.
Em outubro estarei comemorando a eleição do meu vereador e do meu prefeito. Aonde? No Quiosque N. 1 do Arruda, é claro. Com um Show de Lis e Anaí Claro, é claro.

domingo, 6 de maio de 2012

Não veta, Dilma!

Camila Pitanga, uma das coisas mais lindas deste mundo (e dos outros; quantos haja), clamou para a Presidente Dilma, para o Brasil e para o mundo: "Veta, Dilma!". Referia-se ao Novo Código Florestal, aprovado pelo Congresso Nacional.
É com o coração em pedaços e a alma em frangalhos que contrario a minha deusa morena, para clamar: Não veta, Dilma!
Se Dilma vetar, ocorre o seguinte: a agropecuária brasileira será fortemente atingida, a oferta de comida cai, o preço dos alimentos sobe e a fome cresce. No Brasil e no mundo, pois o Brasil é um grande fornecedor mundial de alimentos.
Nessa campanha pelo veto, tem os ecoespertos e os ecobobos. Aqueles são estrangeiros, estes são brasileiros (a Pitanga é uma ecobobinha linda; ai meu Deus!).
Explicação para a campanha dos ecoespertos, tem muita e variada. Explicação para a campanha dos ecobobos, só vejo uma: eles acreditam sinceramente, de alma e coração, que alimentos (carnes, leite, verduras, cereais, etc, etc, e etc...) brotam espontaneamente nas gôndolas dos supermercados.

sábado, 5 de maio de 2012

Herta Müller, uma intelectual que detesta ditaduras

É impressionante como tem intelectual que gosta de ditadura e bajula ditador; desde que o ditador seja de esquerda, claro, pois ditador de direita é brega. Tem isso no mundo todo, mas no Brasil é uma praga. Aqui, 9 de 10 intelectuais puxam o saco do ditador Fidel Castro.
Todavia, de vez em quando, aparece um intelectual que não gosta de ditadura de esquerda nem de direita, e nem de tipo nenhum. É o caso de Herta Müller, romena-alemã ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura de 2009.
Na juventude, Herta foi perseguida pela ditadura comunista da Romênia após negar-se a ser espiã. Pensou em suicídio, mas resistiu à tentação. Em 1987, por interveniência da Anistia Internacional e do governo da Alemanha Ocidental, foi recebida neste país, onde desenvolveu a brilhante carreira que viria a torná-la mundialmente conhecida. Sua literatura é marcada pelas amargas experiências sob o ditador Ceausescu, sendo seus livros mais conhecidos "Cristina e seu Simulacro" e "Mas Sempre Ocultou".
Agora, por ocasião do lançamento no Brasil do seu último livro, "Sempre a Mesma Neve e Sempre o Mesmo Tio", a Folha de São Paulo (também na Folha Online) publicou uma excelente entrevista com a escritora, para a qual remeto os leitores do Rocha 100. Mas adianto duas respostas que mostram a fibra libertária dessa mulher bravíssima.

Sobre a possibilidade de retorno de regimes totalitários:

"Dê uma olhada no que se passa agora no mundo. O que está acontecendo na China, onde pessoas que não concordam desaparecem em prisões secretas ou são condenadas a longos anos de prisão, como o Prêmio Nobel da Paz Liu Xiaobo e sua mulher. Para isso o governo chinês não precisa nem de uma ordem judicial como forma de legitimação. E o que acontece na ditadura religiosa do Irã. Existe uma religião patriarcal totalitária, que ameaça o mundo com a extinção de todo um país com a destruição de Israel"

Sobre Günter Grass e um troço calhorda que esse velho patife escreveu, chamou de poema e foi muito badalado por outros intelectuais que gostam de tiranos (Grass morreu de amores  por Hitler e, vez por outra, mostra-se nostálgico dos seus amores ideológicos da  juventude):

"Grass distorce a realidade. O Irã está ameaçando Israel, e não o contrário. Além disso, chamar o texto dele de poema é um rótulo embusteiro. Grass perdeu para mim a credibilidade moral há muito tempo, porque ele ocultou durante décadas sua filiação à [organização nazista] SS".


sexta-feira, 4 de maio de 2012

Ex my love: brega no "úrtimo"

A novela global "Cheias de Charme", dizem que é boa. Não sei porque não assisto. Mas a música "Ex my love", de Gaby Amarantos, é uma pintura, uma delícia, um brega tão bom como há muito não se ouvia: no "úrtimo".
Aqui pra nós, quem no mundo nunca teve (e gostou) um amor barato, um amor de 1,99?

O discurso cretino do presidente nacional do PT

Nesta sexta-feira, 04, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, fez um discurso mentiroso e seboso atacando a imprensa, preparando a censura. Os petistas autoritários, agora, chamam este projeto safado de "marco regulatório", mas já chamaram de "controle social da mídia". O mentiroso tentou colocar a presidente Dilma à frente de um projeto liberticida já repelido pela consciência democrática brasileira. Não vai colar, a Presidente do Brasil já disse que o único controle que que aceita é "o controle remoto".
Dizem que Dilma gosta de passar carão, dar bronca. Se for verdade, o Ruy deve evitar chegar perto dela durante algum tempo.

Na CPMI do Cachoeira, Vital patina no sigilo. Cássio se destaca

O senador Vital do Rêgo presidiu muito bem a primeira reunião da CPMI do Cachoeira, tanto que recebeu rasgado elogio de Dora Kramer, do Estadão, uma das mais importantes analistas políticas do Brasil: "O bom andamento dos trabalhos deveu-se em parte à condução desapaixonada e partidariamente isonômica do presidente Vital do Rêgo". Mas Vital patinou na obsessão do sigilo, com a edição de uma cartilha e regras tolas visando impedir a quebra de sigilo de documentos já vazados. Aí o senador Cássio Cunha Lima se contrapôs, focando na investigação e contestando as regras impostas pela Presidência da CPMI, que constrangem os parlamentares e torna o acesso à sala de documentos difícil e limitado. Não faltou ironia a Cássio: "O sujeito vai bater na porta agoniado: toc-toc-toc. Companheiro, saia rápido que eu preciso entrar".
Investigar assim, não dá.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Pâmela Bório, a "soma" e o "resto"

As entrevistas e twitadas da Primeira Dama da Paraíba, a jornalista Pâmela Bório, costumam causar "frisson" nas redes sociais e políticas. Além de belíssima, a baiana é antenada, impetuosa e não tem medo de cara feia. Não rejeita briga; pelo contrário, as compra.
Pâmela, até mais que seu marido governador, comprou a briga pela candidatura de Estelizabel. Brigou com Nonato, com a mulher de Nonato e com todo o resto do coletivo girassol. Com ela, não tem conversa: "Estela é a candidata, o resto é resto".
É admirável a garra militante da socialista Pâmela. Mas ela pode estar também, neste caso da candidatura de Estela, brigando com os fatos. Hoje, aquilo a que ela se refere como "resto" é maior do que a "soma". Nominando apenas alguns dos mais notáveis representantes do "resto", teremos: Luciano Agra, Nonato Bandeira, Roseana Meira, Bira, Rossana Honorato, Lucius Fabiani, Urquiza... O líder do "resto" é o prefeito Agra. O líder da "soma", claro, é o girassol-rei Ricardo. Hoje, em João Pessoa, o "resto" Agra tem mais votos do que a "soma" Ricardo. Pior ainda: a soma da "soma" ricardista com o "resto" agrista, não soma nem um terço dos votos somados dos partidos de oposição (PMDB, PSDB e PT, especialmente).
Em suma, restará aos girassóis, expulsos do ensolarado jardim das delícias (o poder na Cidade das Acácias), chorar no quarto escuro da amargura (o quarto lugar). E olhe lá.

Em tempo: o ex-presidente FHC escreveu "A Soma e o Resto", livro autobiográfico; mas não tem nada a ver.