Blog Rocha 100

No princípio, criou Deus os céus e a Terra”. Ótima frase para um Blog que navegará 100 fronteiras: dos céus metafísicos à “rude matéria” terrestre. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Pois, somos também deuses, e criadores. Podemos, principalmente, criar a nossa própria vida, com autonomia: isto se chama Liberdade. Vida e Liberdade são de Deus. Mas, quem é “Deus”? Devotos hebreus muito antigos, referiam-se a Ele apenas por perífrases de perífrases. Para Anselmo de Bec, Ele é “O Ser do qual não se pode pensar nada maior”. Rudolf Otto, diante da dificuldade de conceituá-Lo, o fez precisamente por essa dificuldade; chamou-O “das Ganz Andere” (o Totalmente Outro). Há um sem número de conceitos de Deus. Porém, o que mais soube ao meu coração foi este: “O bem que sentimos intimamente, que intuímos e que nos faz sofrer toda vez que nos afastamos dele”. É de uma jovem filósofa: Catarina Rochamonte.

domingo, 24 de abril de 2016

A abominável República da Jararaca e suas ameaças tardias

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Lula da Silva proclamou a República da Jararaca em 4 de março do corrente ano de 2016; sendo esta República venenosa a tentativa desesperada de continuação de 13 anos de poder do lulopetismo, largo arranjo político sustentado, principalmente, pela aliança da esquerda autoritária com a direita fisiológica, sob o guarda-chuva da corrupção.

Acuado pela Justiça, levado coercitivamente pela Polícia Federal para depor, Lula reagiu com ofídico furor, avisando: "a jararaca tá viva". A partir daí, foram tomadas algumas providências peçonhentas. A presidente Dilma nomeou o chefe Jararaca ministro da Casa Civil, mas a Justiça entendeu que a intenção era dar ao chefe a proteção de um covil; e, provisoriamente, o impediu, quebrando uma presa da serpente. Porém, o astuto réptil, montou em um hotel de luxo em Brasília, o Golden Tulip, a sede do governo Jararaca, cuja prioridade era evitar a aprovação do impeachment de Dilma na Câmara Federal, comprando deputados. Não deu certo, como todo mundo viu. Inclusive, consta que Tiririca fez Lula de palhaço. O nobre deputado teria ido conversar com Lula no covil do Golden Tulip, mas na hora do voto, para alegria da galera, declarou: "Meu voto é SIM!".

O chefe Jararaca abandonou o covil do Golden Tulip e continua sem poder assumir o covil da Casa Civil. Não deverá assumir nunca, pois, certamente, o processo de impeachment de Dilma será aberto no Senado daqui a três semanas e a presidente será afastada provisoriamente; para, depois de alguns meses, tudo indica, ser afastada definitivamente.

Enfim, abominada pela grande maioria da população e jugulada pelas instituições democráticas, a República da Jararaca não tem futuro. Mas não deixará de reagir para preservar seu espúrio poder. Nesta tentativa, os reacionários jararacas dão o bote da mentira, repetindo a cretinice de que o impeachment de Dilma é "golpe"; mentira que a presidente não teve coragem de sustentar perante a ONU. Os jararacas dão também o bote das ameaças temperadas com violência: organizações satélites do PT  no âmbito da esquerda autoritária promovem  "escrachos"; movimentos pelegos interditam ruas e queimam pneus; dirigentes petistas e dirigentes da esquerda autoritária do entorno do PT ameaçam com sangue e fogo. Ainda em setembro de 2015, vociferava o deputado petista João Daniel: "Esse impeachment terá gosto de sangue". Em março passado, Guilherme Boulos, do MTST e aliado do PT, disse que, caso o vice-presidente assuma, "o Brasil será incendiado por greves e ocupações". Agora, depois que o processo do impeachment chegou ao Senado, Roberto Policarpo, presidente do PT do DF, confirma a ameaça: "O Temer não vai governar este país com um dia sequer de sossego. Se o Senado não barrar o golpe, nós vamos parar ele nas ruas".

São ameaças tardias. Com o lulopetismo completamente desmoralizado pela corrupção, com vários dos seus dirigentes condenados pela Justiça, com o tesoureiro preso, com o marqueteiro preso, com o nº 2 preso, com o nº 1 em vias de ser preso, no fim de um desgoverno que desgraçou o país; neste melancólico ocaso, a República da Jararaca é um antro de serpentes de dentes quebrados e podres. E, ainda que essas serpentes lulopetistas tivessem maior poder, os defensores da ordem democrática, que foram às ruas, milhões de pessoas, haveriam de enfrentá-las.

As serpentes do mal do autoritarismo e da corrupção serão pisadas na cabeça, repelidas, derrotadas. A Liberdade vencerá! A Nação prevalecerá!

Viva o Brasil!





quarta-feira, 20 de abril de 2016

O fim da República da Jararaca, a luta democrática e "as promessas divinas da esperança"

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As cores da nossa bandeira e a própria bandeira têm marcado como magnífico símbolo a intensa luta democrática ora em curso para libertar o Brasil do lulopetismo, sistema de poder autoritário, obscurantista, aliado de ditaduras e exponencialmente corrupto. Essa luta democrática trava-se nas ruas, nas redes sociais, no âmbito da Justiça e no Congresso Nacional. Integram-se os vetores da institucionalidade e da força popular manifesta por milhões de brasileiros. Como mais uma resultante dessa caminhada de libertação que progride nos marcos da legalidade democrática, a Câmara Federal, em sessão plenária realizada no dia 17 de abril, por maioria qualificada de 367 votos, decidiu por dar continuidade ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Descortina-se o caminho para a retomada da normalidade institucional e do progresso. Em sentido contrário, reacionário, mobilizam-se as forças do atraso, reunidas em torno do chefe Lula, que, em peçonhento grito de guerra, autoproclamou-se como uma jararaca em fúria. Eis que, mesmo em acentuado declínio, em acelerado desmantelamento, apodrecido, o lulopetismo, agora dito também República da Jararaca, conserva ainda significativo poder de mobilização, principalmente através da máquina pública, que em grande parte ainda controla, e de sindicatos pelegos. Como estratégia de convencimento, os fanáticos jararacas abusam das mentiras; sendo a mentira mais repetida a afirmação cretina de que o impeachment da presidente Dilma é "golpe". Para se contrapor à mentira repetida, é sempre preciso repetir o óbvio: o impeachment está previsto na Constituição, o presente processo foi regulamentado pelo STF, segue todos os trâmites legalmente estabelecidos, é vigiado de perto pelo STF, registrado minuciosamente pela mídia, acompanhado pela população na sua total transparência. Se golpe fosse, seria um golpe cercado de legalidade por todos os lados, um golpe transparente respaldado pela ampla maioria da população, um golpe pleno de legitimidade democrática. Um tremendo contrassenso. Mas a tática da enganação do lulopetismo, seguindo os preceitos do nazista Goebbels, não tem limites, não se importa com os fatos, não se atrapalha com a racionalidade.

Mistificação recente, engendrada pelos jararacas no paroxismo do desespero, são dirigidas contra o vice-presidente Michel Temer: seria um traidor. Ora, Michel Temer, ao ser eleito vice-presidente da República, não jurou fidelidade a Dilma e ao PT, jurou fidelidade à Constituição; seu dever é para com a Nação, não para com a corrupção. Se Michel Temer assumir a Presidência, e deve assumir, o fará não por consequência de traição, mas por consequência de previsão constitucional. Ao afastar-se de um governo afogado em escândalos de corrupção, Michel Temer não fez mais do que impõe a prudência; havendo-se de lamentar apenas que tenha demorado a fazê-lo (porém, antes tarde do que nunca). Ao afastar-se de uma presidente inepta e desvairada, que, com suas inépcias e desvarios afunda o País, desgraça a Nação e infelicita o Povo; ao afastar-se deste zumbi do volume morto, o vice-presidente Michel Temer coloca-se para o Brasil como via institucional de solução da crise que assola o país.

Todavia, a esperança dos milhões de brasileiros que foram às ruas, dos brasileiros que por todos os meios participaram dessa luta democrática, vai muito além do governo Michel Temer. Esses brasileiros que lutaram e continuam lutando, avivaram as esperanças em uma democracia maior, forte o suficiente para não ser sequestrada pelo obscurantismo da esquerda totalitária que se espelha em ditaduras marxistas; umas defuntas, outras podres. E também forte o suficiente, esta renovada democracia, para não ser  sequestrada pelo obscurantismo da direita totalitária que quer a volta da ditadura  militar; podre e defunta.

Creio eu que a grande maioria dos brasileiros, mobilizados em luta, envoltos no manto sagrado da bandeira, desejam a prosperidade na paz, afirmam o valor supremo da Liberdade e querem construir uma sociedade cada vez mais justa, igualitária e feliz sob a proteção de Deus e o Império da Lei. Neste sentido, cito a filósofa Catarina Rochamonte:

"Compreender o tesouro de um Estado consagrado por leis é compreender a própria História no seu direcionamento democrático e evolutivo".

Eis que a democracia brasileira evoluiu pelo acúmulo de conquistas memoráveis, muitas das quais dependeram da ocupação das ruas, pois, como disse o poeta: "A praça, a praça é do Povo! Como o céu é do Condor". E, naquela formidável campanha da Abolição, o poeta, Castro Alves, lançou ao infinito azul a sua condoreira voz:

"Auriverde pendão da minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra,
E as promessas divinas da esperança..."

Sublime poeta, recolhemos o manto auriverde, com ele nos vestimos e reacendemos as divinas esperanças. A nossa bandeira não haverá de esconder a corrupção e todos os desmandos que ora desgraçam o país, caído que foi em mãos criminosas. O símbolo da Pátria não servirá de pano de mortalha para nosso Povo; será, antes, o símbolo maior da vitória da Liberdade e da Democracia.

VIVA O BRASIL!


     

domingo, 17 de abril de 2016

Hoje, domingo, 17/04, o Povo nas ruas e os deputados na Câmara Federal haverão de pisar na cabeça da jararaca lulofascista

Os lulopetistas insultam de "fascistas" todos aqueles que contrariam seus interesses, seguindo a instrução atribuída a Lênin: "Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é". Com efeito, no Brasil, o lulopetismo é o que há de mais próximo ao fascismo. Eis algumas características que os unificam: a idolatria, bajulação fanática ao chefe; o sequestro partidário do Estado; a disposição beligerante, incitação ao ódio, descambando para a violência aberta quando surgem as oportunidades; a mentira.

Junto com a corrupção, o uso intenso, extenso e permanente da mentira é a marca mais forte do lulopetismo. Na presente disputa em torno do impeachment da presidente Dilma, insiste o lulopetismo, da forma mais despudorada, na mentira de que o processo do impeachment, ora em curso, é golpe. Seguem nisso a instrução do nazista Goebbels: "uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade". Todavia, essa recomendação imunda nem sempre funciona. Para que funcione é preciso que da parte dos opositores haja a timidez ou o silêncio. Não está sendo o caso, porque, pelo pronunciamento de destemidos opositores - nas ruas, nas redes sociais, no Congresso Nacional - o bordão nazipetista foi desmascarado; precisamente porque não vai ter golpe, vai ter impeachment.

Hoje, domingo, 17/04, o Povo nas ruas e os deputados na Câmara Federal haverão de pisar na cabeça da jararaca lulofascista, na primeira grande batalha do impeachment. E o Povo deverá permanecer mobilizado até a batalha final no Senado.

Fora Dilma! Fora Lula! Fora PT! Impeachment Já!

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Cristianismo e Iluminismo na expressão de Iremar Bronzeado, o Filófoso da Liberdade

Hoje, quinta-feira, 14/04, às 18 horas, lançamento em João Pessoa do livro "Natureza e Excelência da Liberdade e da Democracia": na Fundação Casa de José Américo - Av. Cabo Branco, 3336.

Ao tempo em que renovamos o Convite, ressaltamos um trecho do artigo "Democracia e História", um dos vários, dentre artigos e ensaios, com que Iremar Bronzeado, o Filósofo da Liberdade, ilumina o referido escrito:

"Cristianismo e Iluminismo se articulam historicamente como as duas revoluções permanentes, capazes de conduzir a espécie humana a uma condição cada vez mais justa, livre e feliz".

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Contamos com você

"Natureza e Excelência da Liberdade e da Democracia"
Autores: Catarina Rochamonte, Iremar Bronzeado, Washington Rocha, Manuel Alves da Rocha.
Lançamento em João Pessoa nesta quinta-feira, 14/04, às 18 horas.
Local: Fundação Casa de José Américo - Av. Cabo Branco, 3336.
Pedimos que divulgue. Esperamos que compareça.
Contamos com você.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Vozes da Liberdade e Democracia: nesta quinta-feira, 14/04, na Fundação Casa de José Américo

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Ao tempo em que renovamos o Convite para o lançamento do livro "Natureza e Excelência da Liberdade e da Democracia", organizado pela filósofa Catarina Rochamonte - nesta quinta-feira, 14/04, em João Pessoa, na Fundação Casa de José Américo-FCJA, a partir das 18 horas, em solenidade conduzida pelo Presidente da FCJA, Professor Damião Ramos Cavalcanti, seguida de Coquetel de confraternização -, expomos indicações da natureza do livro, reproduzindo aqui suas orelhas. Na solenidade, os autores falaram às orelhas dos amantes da literatura.

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"Constituir leis é favorecer a máxima expressão da humana possibilidade de aperfeiçoamento moral e exigir daqueles que não se alçaram a isso o cumprimento do que se consagrou como norma.
Coletivamente se constroem leis, mas individualmente se consagram os homens a elas. Compreender o tesouro de um Estado consagrado por leis é compreender a própria História no seu direcionamento democrático e evolutivo". Catarina Rochamonte
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"Se você abrir este livro, também será convocado. Acredito que dirigirá um olhar muito mais rico e agradecido às instituições e dádivas que recebemos dos que nos antecederam na longa epopeia humana, e perceberá o quanto vale a pena dedicar algo mais para defendê-las dos predadores, prontos a ludibriar os incautos. Não seja um incauto. Para tanto, você pode começar por aqui. Vire a página". Lucas Berlanza
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"Contudo, a verdadeira origem das modernas noções de Liberdade, Igualdade e Fraternidade é Cristo Jesus, que “veio para libertar os cativos, dispersar os soberbos, destituir os poderosos de seus tronos e exaltar os humildes” (Lucas 1:51-52) para que todos fossem iguais perante o trono do amor e da graça e se amassem mutuamente como irmãos, filhos do mesmo Pai". Iremar Bronzeado
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"Não obstante, suas revoluções resultaram, invariavelmente, em um retorno a condições de sociedades pré-capitalistas, pré-democráticas e pré-liberais. São “revoluções para trás”. Este declínio da civilização nos regimes do socialismo marxista patenteou-se com brutalidade estarrecedora: uma verdadeira descida ao inferno". Washington Rocha
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"A vida de Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, o nosso Frei Caneca, é uma página de glória e heroísmo.
Ao sair da prisão escreveu, com o coração cheio de felicidade: 'Pernambuco, a cidade do refúgio dos homens honrados, o baluarte da liberdade, o viveiro dos mártyres brazílicos, a bússola das províncias arcticas, a muralha intransponível aos Tártaros do sul, formidável aos absolutos do império, indomável às forças externas (...)'”. Manuel Alves da Rocha




domingo, 10 de abril de 2016

IMPEACHMENT JÁ!: no Congresso e nas ruas, a consciência democrática contra a esbórnia da República do Golden Tulip

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Os lulopetistas acusam todos os que contrariam seus interesses de "golpistas" e fascistas". Esse tipo de desqualificação dos adversários é coisa tipicamente fascista. No Brasil, o que mais se aproxima do fascismo é o lulopetismo. Característica forte do nazifascismo é justamente a bajulação fanática em torno do chefe inescrupuloso. Seguramente, Lula é o chefe político mais inescrupuloso do Brasil. Como vem sendo escancarado pelas investigações do Ministério Público e da Polícia Federal, Lula é o comandante do maior esquema de corrupção da história, desde o mensalão, passando pelo petrolão, chegando à presente esbórnia do Golden Tulip. Os fanáticos lulistas sabem disso, e entendem que ele tem esse direito porque é o chefe iluminado. Este chefe destituiu a "presidenta", assumindo o poder de fato em um governo apodrecido, e comanda desde um 'bunker' montado em um hotel de luxo em Brasília, o Golden Tulip. A prioridade da República do Golden Tulip é a compra de deputados para evitar a aprovação do impeachment na Câmara. Por essa ação, Lula já deveria ter sido preso em flagrante; inclusive porque tal ação tem, dentre outros objetivos escusos, obstruir a Justiça, garantindo ao chefe Lula um covil na Casa Civil do governo oficial.

Outra característica do fascismo é o sequestro partidário do Estado. A presidente Dilma vem fazendo isso de forma aberta, televisionada, escandalosa; sendo também escandaloso que a Justiça não tenha até agora reagido. Dilma faz comícios facciosos no Palácio do Planalto; comícios nos quais se mente desmedidamente, nos quais se agride as instituições da Justiça e a imprensa independente, nos quais se incita à violência.

Mas o esquema de aliciamento está desandando. Alguns deputados que sofreram assédio para vender a consciência e votar contra o impeachment denunciaram o crime em curso. Os que se venderam estão sendo desmascarados e execrados.

Um meio rápido de por fim a essa esbórnia da República do Golden Tulip é o impeachment, sem prejuízo de que os desmandos referidos continuem sendo investigados.

No Congresso Nacional, o impeachment avança. Nas seguidas atualizações do placar cresce o número de deputados pró-impeachment. Mas convém relembrar, insistir, enfatizar: é preciso a mobilização democrática popular; o Povo nas ruas.

Fora Lula, Fora Dilma, Fora PT - IMPEACHMENT JÁ!

sexta-feira, 8 de abril de 2016

"Pequena ode à Liberdade", de Iremar Bronzeado; uma abertura de ouro para o livro da Democracia

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No seu clássico "Declínio e queda do Império Romano", Edward Gibbon diz que o livro "Consolação da Filosofia", de Severino Boécio, é uma "página de ouro". O mesmo digo eu do texto "Pequena ode à Liberdade", de Iremar Bronzeado. Pois, essa página de ouro abre o livro "Natureza e Excelência da Liberdade e da Democracia", que será lançado em João Pessoa na próxima quinta-feira, 14/04, na Fundação Casa de José Américo, Praia do Cabo Branco, a partir das 18 horas; com Coquetel de confraternização libertária e democrática. Aqui apresentamos a página de ouro que abre o livro - um tanto extenso, mais de 300 páginas -; ao tempo em que renovamos o Convite e pedimos a todos os amigos que o repassem, que divulguem o evento.



Pequena ode à Liberdade

Iremar Bronzeado
 Amar a Liberdade é amar a vida. Pois a vida só floresce no seio da Liberdade. Os seres vivos, crescem mais belos e fortes quando fortalecidos na peleja pela Liberdade. Na exemplar ilustração de Immanuel Kant, as árvores que crescem no meio da floresta são mais belas, retas e úteis porque seu crescimento se dá por mútua disputa em busca da luz do sol, que resplandece na imensidão por cima da mata. As que, em campo aberto, recebem, gratuitamente, abundância de luz, crescem desordenadamente, tortuosas e frágeis.
Assim são, também, os indivíduos: os que se insurgem contra a tirania e lutam pela Liberdade têm o seu nome glorificado no panteão da História. Os que se acomodam ao domínio dos déspotas, caem no abismo do esquecimento. Também as nações: aquelas que fizeram da Liberdade o princípio supremo de sua existência e proclamaram a soberania do cidadão sobre a coletividade e o Estado estão hoje na vanguarda do desenvolvimento e da civilização. Aquelas que optaram por ideologias totalitárias que preconizam a tutela do Estado sobre o indivíduo, debatem-se, ainda, atoladas na retaguarda da modernidade.
A Liberdade é a mãe do maravilhoso mundo novo em que vivemos. Foi graças a ela que o Iluminismo e a Revolução Francesa atribuíram aos homens seus direitos inalienáveis, fundamento do ideal republicano e das eficientes e insuperáveis Democracias Liberais de Mercado. Foi a liberdade atribuída à competividade da produção e do mercado que permitiu os maravilhosos avanços da ciência e da tecnologia, que diminuem o sofrimento dos homens e nutrem a esperança de um futuro de abundância e paz.
Contudo, a verdadeira origem das modernas noções de Liberdade, Igualdade e Fraternidade é Cristo Jesus, que “veio para libertar os cativos, dispersar os soberbos, destituir os poderosos de seus tronos e exaltar os humildes” (Lucas 1:51-52) para que todos fossem iguais perante o trono do amor e da graça e se amassem mutuamente como irmãos, filhos do mesmo Pai.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Caô Caô: o golpe 171 de Lula e Dilma contra o impeachment

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Lula e Dilma montaram uma teia de assédio imoral para seduzir deputados federais de forma a ser atingido o número 171, o mínimo suficiente para barrar o impeachment no plenário da Câmara. Vejam que encontro numérico tão interessante. Eis que este fatídico 171 é o famoso crime de estelionato:


"Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:


Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis".

Seguem-se parágrafos ilustrativos, vejam lá, no velho Código Penal, de 1940. O 171 é conhecido de todos os meliantes. Algo semelhante, na linguagem da malandragem, é o dito "caô caô", como cantado em um dos estupendos sambas do genial Bezerra da Silva: "Candidato Caô Caô". Pois, o caô caô de Lula e Dilma é o maior da história da política brasileira: muita conversa sebosa acompanhada da promessa de leiloar cargos públicos, no atacado e no varejo. Para seduzir os potenciais compradores, os leiloeiros 171 do governo colocam na vitrine do despudor os lotes a serem arrematados: tantos ministérios, tantas diretorias, um sem número de sinecuras. Os potenciais compradores são os deputados que se vendem, deputados do que ainda resta da base alugada do governo, a raspa do tacho da direita fisiológica. E nem será preciso o deputado venal aparecer para votar, pode alegar uma doença qualquer e ficar em casa: disenteria, dengue, chikungunya; qualquer desculpa servirá ao venal covarde. O venal corajoso que aparecer para votar favorável à permanência da Dilma terá um abono. Porém, o golpe 171 de Lula e Dilma ficou tão escancarado que se vai desmantelando. Os venais covardes não terão como se esconder; da tribuna da Câmara, um deputado pró-impeachment afirmou que o único atestado que será aceito para justificar ausência será o "atestado de óbito". Tá tão feia a coisa pro lado dos golpistas 171 que nem o deputado Paulo Maluf, amigão de Lula e aliado do governo, aguentou tanta imoralidade e denunciou o assédio ao seu partido, o PP. Maluf, que faz parte da Comissão do Impeachment, ia votar contra a aprovação, mas, para não se tornar suspeito de venalidade, resolveu mudar de lado e declarou voto pelo impeachment. Essa declaração foi feita durante a sessão da Comissão em que o bravo deputado Jovair Arantes, do PTB, leu o seu relatório demolidor, favorável ao prosseguimento do processo de impeachment.

Como se vê, no Congresso Nacional o impeachment avança. Mas para que vença será sempre necessário o respaldo do povo nas ruas. Presença constante, em grandes ou pequenas manifestações; de forma ordeira e pacífica, mas destemida e resoluta. É urgente libertar o Brasil da ditadura da corrupção do PT. Viva a Democracia! Impeachment Já!

 



quarta-feira, 6 de abril de 2016

Sobre a Eternidade e o Infinito

Deus, Infinito e Eternidade


Fernando Alves da Rocha




Um minuto da sua atenção:
Escutarás, agora, um pensamento sábio e verdadeiro, importantíssimo: o mais belo e importante para todos nós são a Eternidade e o Infinito. A Eternidade e o Infinito existem, desde que desejemos, fizermos por onde e acreditemos que após a morte iremos para lá. A Eternidade e o Infinito são a nossa imaginação verdadeira. É DEUS!
Há pouco tempo, o grande cantor e compositor inglês David Bowie, antes de morrer, disse: “acima de mim está o Paraíso”. Digo eu agora: o Paraíso existe. É a vida após a morte. É a Eternidade. É DEUS! 

Pensamento de Fernando Alves da Rocha

terça-feira, 5 de abril de 2016

No Extremo Oriental das Américas, uma confraternização literária de amantes extremados da Liberdade e da Democracia

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No Extremo Oriental das Américas, os amantes da Literatura têm um encontro marcado para o dia 14 de abril (quinta-feira), a partir das 18 horas: Fundação Casa de José Américo-FCJA, à beira mar da Cidade das Acácias, Praia do Cabo Branco. Renovamos o Convite para o lançamento do livro "Natureza e Excelência da Liberdade e da Democracia", organizado por Catarina Rochamonte. Cabe ressaltar que artigos da jovem filósofa foram elencados entre os 60 sucessos do Instituto Liberal em 2015, sendo o texto "Idealismo e realismo político ou a Grécia clássica contra Maquiavel" o segundo da longa lista. Na ocasião, vejam o que foi destacado sobre a autora no site do IL:

"Sempre com sua profundidade, refinada cultura clássica e suavidade quase lírica, Catarina Rochamonte vem em seguida com a defesa de um resgate dos valores da filosofia grega antiga, contrapondo-se ao maquiavelismo do amor meramente pelo poder. Uma aula, típica de seus textos, dos quais nossos leitores andam sentindo saudades".


Na solenidade do dia 14, que será conduzida pelo Professor Damião Ramos Cavalcanti, presidente da FCJA, Catarina Rochamonte fará a apresentação do livro. Em seguida, será momento de comemoração e confraternização em Coquetel. Excelente ocasião para os leitores matarem saudades, adquirindo o livro e conversando com a filósofa.  

sábado, 2 de abril de 2016

"Vire a página": o intrépido prefácio de Lucas Berlanza ao livro organizado por Catarina Rochamonte - e a renovação de um Convite

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Como já anunciado em post anterior, o livro "Natureza e Excelência da Liberdade e da Democracia", organizado pela filósofa Catarina Rochamonte, foi lançado em 12 de março, com sucesso, em Olinda, no Hotel Samburá, à beira mar. No próximo dia 14 de abril, será lançado em João Pessoa, na Fundação Casa de José Américo, também à beira mar, na Praia do Cabo Branco. Os autores são Catarina Rochamonte, Iremar Bronzeado, Manuel Alves da Rocha e Washington Rocha, este modesto escriba que vos fala. O início está previsto para as 18:00 horas. Após a solenidade, que será conduzida pelo Presidente da Fundação, Professor Damião Ramos Cavalcanti, será servido um delicioso Coquetel. O julgamento do livro caberá a vocês, que o irão ler. Entretanto, adiantamos aqui o intrépido prefácio de Lucas Berlanza, um dos expoentes da nova geração de pensadores liberais. Pedimos a todos que divulguem esta mensagem/Convite por todos os meios. Contamos com vocês. Venham, convidem os amigos. Venham prestigiar o esforço literário e a luta por Liberdade e Democracia.


PREFÁCIO
Ao ser muito honrosamente convidado a prefaciar este Natureza e excelência da liberdade e da democracia, recordei-me de imediato de uma citação célebre e que, até certo ponto, já se tornou clichê, mas considero realmente inevitável. Certa vez, disse o estadista britânico Winston Churchill (1874-1965), uma das figuras mais relevantes do século XX, que a democracia é “a pior forma de governo, salvo todas as demais experimentadas”. Pode parecer pouco animador, mas, a despeito da humildade conceitual demonstrada, do tom deveras “pé no chão”, poucos travaram um combate tão inflamado contra as ameaças à democracia quanto ele, insuflando as tropas britânicas em defesa do legado ocidental, diante da barbárie totalitária nazi-fascista.
Em seu casamento com o liberalismo e sua proposição fundamental das liberdades individuais, acompanhadas das devidas responsabilidades – casamento esse que, como pontuaria o austríaco Friedrich Hayek (1899-1992), é mais difícil e envolve mais dilemas e percalços retóricos do que parece -, produzindo os regimes liberais-democráticos, ela é uma das mais notáveis consequências da nossa herança civilizacional. O que Churchill quis dizer é que não se pretende com isso que seja a palavra absoluta da perfeição; Carlos Lacerda (1914-1977) responderia a essa sugestão descabida que só o totalitarismo reclama “soluções absolutas”, e o mérito dos democratas está na “consciência da relatividade das soluções”. Conscientes de que avançamos passo a passo, de que herdamos um patrimônio que oferece material vasto às nossas perquirições e modelo para compreender a realidade e atuar sobre ela, os democratas sabem que só os arrogantes se permitem acreditar no próprio poder para tratar o mundo como uma lousa em branco, na qual poderiam inscrever seus delírios e submeter os demais, como crianças domadas, aos seus caprichos.
Por deformação dos melhores princípios esposados pela eclosão das ideias liberais e iluministas – posto que nem todos eu reconheço como portando o mesmo valor -, essa arrogância se manifesta em uma linhagem genealógica de pensadores e intérpretes sociais que, de Rousseau a Lênin, de Marx a Gramsci, plantaram as sementes do coletivismo insidioso e assassino. Os mais tenebrosos morticínios se produziram em consequência da irresponsabilidade de utopistas e seus séquitos de delirantes e mal-intencionados, que tentaram oferecer à humanidade suas soluções supostamente magníficas, quando a mais sublime de todas é aquela que nos permite o desenvolvimento espontâneo e a troca pacífica das oposições, das contrariedades e das subjetividades.
Com essa ou aquela divergência de tom ou de preferência ideológica, encontro em todos os autores dos artigos desta coletânea, todos eles dotados de luzes francamente mais elevadas que as minhas na apreensão dos tópicos em relevo, o mais sincero espírito de destemor ao defender, pelas suas argutas análises acadêmicas, os mais nobres valores e princípios de espírito público que a humanidade já logrou êxito em elaborar. Elaborar, constituir, sofisticar; não, porém, consolidar. Tristezas e misérias como o terrorismo islâmico e o autoritarismo tacanho do socialismo do século XXI na América Latina são algumas das mais notórias evidências de que a doença arrogante dos que preferem tiranias declaradas, ou dos que preferem as vãs sugestões de “democracias” sem liberdade, ainda é profundamente arraigada, e que a lição de Thomas Jefferson continua a ecoar certeira: “o preço da liberdade é a eterna vigilância”.
Para essa luta e para essa vigilância, ainda tão necessárias, tão imperiosas nesses tempos complicados em que vivemos, é reconfortante que novas vozes se somem, engrossando o coro, ao lado dos grandes autores, das obras densas e dos agentes sociais do passado e do presente, com textos diretos, objetivos, análises sucintas que triunfam sobre as afobações e tribulações do dia-a-dia e dissecam o câncer que queremos combater. Os autores desta coletânea fizeram isso, e com extrema competência. São diferentes de mim, uns mais, outros menos; são diferentes entre eles, uns mais, outros menos. Entendem todos o que é fundamental, sem o que a própria discussão sadia das diferenças se torna impossível e que, portanto, é a primeira de todas as prioridades, a primeira de todas as brigas que se devem comprar para estar em paz com a consciência e para prestar a mais nobre das contribuições demandadas pelo equilíbrio social.
Com muita propriedade, os autores estão chamando a atenção daquele que porventura ler estas páginas para um problema ao qual ninguém deveria ser insensível, e de cuja solução ninguém se pode escusar. Foi com prazer que acompanhei estas linhas, reconhecendo nas almas por trás delas companheiros de um duelo de que, na medida limitada das minhas possibilidades e na pequenez das minhas competências, acredito já tomar parte: o grande conflito contra os pretensos “papais” e “mamães” de todo mundo, que terminam por se converter em seus algozes.
Se você abrir este livro, também será convocado. Acredito que dirigirá um olhar muito mais rico e agradecido às instituições e dádivas que recebemos dos que nos antecederam na longa epopeia humana, e perceberá o quanto vale a pena dedicar algo mais para defendê-las dos predadores, prontos a ludibriar os incautos. Não seja um incauto. Para tanto, você pode começar por aqui. Vire a página.
Lucas Berlanza