Blog Rocha 100
“No princípio, criou Deus os céus e a Terra”. Ótima frase para um Blog que navegará 100 fronteiras: dos céus metafísicos à “rude matéria” terrestre. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Pois, somos também deuses, e criadores. Podemos, principalmente, criar a nossa própria vida, com autonomia: isto se chama Liberdade. Vida e Liberdade são de Deus. Mas, quem é “Deus”? Devotos hebreus muito antigos, referiam-se a Ele apenas por perífrases de perífrases. Para Anselmo de Bec, Ele é “O Ser do qual não se pode pensar nada maior”. Rudolf Otto, diante da dificuldade de conceituá-Lo, o fez precisamente por essa dificuldade; chamou-O “das Ganz Andere” (o Totalmente Outro). Há um sem número de conceitos de Deus. Porém, o que mais soube ao meu coração foi este: “O bem que sentimos intimamente, que intuímos e que nos faz sofrer toda vez que nos afastamos dele”. É de uma jovem filósofa: Catarina Rochamonte.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Dos tempos de chumbo aos tempos do diálogo
Então, Comandante Heriberto, topas? Vamos, pois, à luta, ao som do grande Geraldo Vandré (lembras como o companheiro do vozeirão levantou a platéia no debate de sexta-feira, cantando "Madeira de dar em doido"? E aquele magnífico artista de "voz e violão"? Fenomenal!!!).
"Vem, vamos embora,
Que esperar não é saber;
Quem sabe faz a hora,
Não espera acontecer"
domingo, 28 de agosto de 2011
28 de Agosto: O Debate da Anistia no Sebo Cultural
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Anos de Chumbo - Anos Dourados: "Foi um rio que que passou em nossas vidas"
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Os ateus e o velho Alexis
"Jamais o curto espaço de sessenta anos poderá encerrar toda a imaginação do homem; as alegrias incompletas deste mundo jamais serão bastantes ao seu coração. O homem, entre todos os seres, é o único que mostra um natural desgosto pela existência e um desejo imenso de existir: despreza a vida e teme o nada. Esses diferentes instintos constantemente impelem sua alma para a contemplação de outro mundo, e é a religião que o conduz a ele. A religião não é, pois, senão uma forma particular da esperança, e é tão natural ao coração humano como a própria esperança. É por uma espécie de aberração da inteligência, e auxiliados por uma espécie de violência moral exercida sobre sua própria natureza, que os homens se afastam das crenças religiosas; um pendor invencível os conduz a elas. A incredulidade é um acidente; somente a fé é o estado permanente da humanidade".