Blog Rocha 100
“No princípio, criou Deus os céus e a Terra”. Ótima frase para um Blog que navegará 100 fronteiras: dos céus metafísicos à “rude matéria” terrestre. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Pois, somos também deuses, e criadores. Podemos, principalmente, criar a nossa própria vida, com autonomia: isto se chama Liberdade. Vida e Liberdade são de Deus. Mas, quem é “Deus”? Devotos hebreus muito antigos, referiam-se a Ele apenas por perífrases de perífrases. Para Anselmo de Bec, Ele é “O Ser do qual não se pode pensar nada maior”. Rudolf Otto, diante da dificuldade de conceituá-Lo, o fez precisamente por essa dificuldade; chamou-O “das Ganz Andere” (o Totalmente Outro). Há um sem número de conceitos de Deus. Porém, o que mais soube ao meu coração foi este: “O bem que sentimos intimamente, que intuímos e que nos faz sofrer toda vez que nos afastamos dele”. É de uma jovem filósofa: Catarina Rochamonte.
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
O impeachment de Dilma Rousseff, o "mortadelismo histórico" de Chico Buarque e a violência fascistóide do lulopetismo agonizante
"Julgamento da história" é uma figura de retórica. A rigor, a história não julga, sempre quem julga são homens; e são os homens que fazem a história. A esquerda marxista, autoritária, fetichizou essa figuração, usando-a para validar numa instância distante no futuro quaisquer atos no presente, por mais repulsivos que possam ser. O marxismo é um ateísmo que se transformou em religião perversa; uma religião sem Deus, substituído ora por déspotas idolatrados, ora por fetiches como "o partido", "o determinismo econômico", "a história". O fetiche marxista da "história", ora reivindicado pela esquerda mortadela brasileira, foi expresso em música pelo grande compositor Chico Buarque de Holanda, um mortadela de luxo: "A história é um carro alegre / Cheio de um povo contente / Que atropela indiferente / Todo aquele que a negue".
Para os marxistas revolucionários, os que "negam a história" são todos aqueles que contrariam sua doutrina de ódio e violência. Por essa certeza histórica, os revolucionários marxistas atropelaram indiferentes, esmagaram, exterminaram milhões de pessoas: na Rússia, na China, no Cambodja... Parte desse "determinismo histórico" foi para o lixo com o fim do império totalitário soviético, mas continua atropelando em regimes como o da Coreia do Norte, sob o comando do risonho e alegre ditador Kim Jong-un. Mais perto do Brasil, na Venezuela, o "Socialismo do Século XXI" está atropelando indiferente num carro conduzido pelo fascista podre Nicolás Maduro. No Brasil, o "mortadelismo histórico" de Chico Buarque invadiu o plenário do Senado, onde o compositor foi acompanhar o impeachment da ex-presidente mortadela Dilma Rousseff. A tropa de choque mortadela no Senado, comandada por Lindbergh Farias, ameaça os adversários com o "julgamento da história", sem nenhuma preocupação com o julgamento nos tribunais inferiores e no STF de companheiros envolvidos "em tenebrosas transações". E aproveitam para insuflar os militantes mortadelas, que após o impeachment de Dilma foram para as ruas quebrar, arrebentar e tocar fogo, naquela receita de violência típica de bolchevistas e fascistas. A própria mortadela cassada, que foi um desastre como presidente, revelou-se uma fogosa amotinadora, inflamando a militância de um lulopetismo já agonizante. Já o chefe-maior mortadela, o Lula, anda acabrunhado, prostrado, desanimado e triste; talvez desconfiado que o julgamento da Justiça brasileira lhe seja adverso, por mais confiança que os mortadelas possam ter no "julgamento da história".
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