RAFAEL FREIRE"
No "Manifesto Comunista", Marx e Engels pintam com cores fortes a ferocidade do avanço capitalista pelo mundo, destruindo antigas relações de produção e, por consequência, antigas e caras relações sociais: "Tudo que era sólido se desmancha no ar, tudo que era sagrado é profanado". Mas justificam tal ferocidade pela imperiosa necessidade da evolução/revolução econômica. O que Marx diz na carta a Annenkov, sem rebuços, é que a escravidão negra era complemento da economia capitalista e, assim, necessária ao desenvolvimento que levaria à revolução proletária.
Deve-se dizer, de passagem, que a mitologia marxista do paraíso terrestre repete o percurso teleológico rumo ao paraíso celeste exposto por Santo Agostinho em "A Cidade de Deus".
É preciso que se aprenda com a história: a metafísica marxista da história, em todos os países em que os revolucionários marxistas empolgaram o poder, levou à práxis (prática) da escravidão ou da servidão.
Continuarei em um próximo post. Espero comentários. Pretendo o debate. Sem debate, essa conversa não tem graça.
Pode uma pessoa ser acusada de culpa pela distorções de suas palavras ou do uso de seu nome? Pode Jesus ser acusado da interpretação autofavorecida de Constantino? Pode Chico Xavier ser acusado de algum mau uso de seus livros? Pode Marx ser acusado pela visão revolucionária de Lênin? Pode Lênin ser acusado da manipulação de Stalin? Claro que não é bem assim. PRIMEIRO: traga as incorporações de Marx e Proudon à sua mesa branca ou mesa negra para debaterem e esclarecerem. Ficou claro que a tal carta ao liberal Annekov era mais uma análise psicológica e filosófica de Proudon. Traga também Freud à mesa, ou melhor divã. Aliás, libere Marx e Proudon, porque só seria realmente justo discutir com eles se lêssemos os livros Filosofia da Miséria e a Miséria da Filosofia. Deixe Freud, mas depois de sua sessão de terapia eu vou querer dialogar com ele bastante. Pobre Rafael Freire, você disse que queria opiniões para Discutir A Carta, mas, assim como eu, não conseguiu conter o impulso prosaico prolixo e fugir da carta para falar de outras questões bem fora do recorte da carta. Padeço do mesmo mal. Não sei se é doença, incompetência, ou malícia de distorcer ou bagunçar os contextos para induzir o leitor a um sofisma, ou na melhor das hipóteses a uma desordem do Samba Do Crioulo Doido de Stanislau Ponte Preta. Espero que isso te inspire a não conter a verborragia e fale, assim como eu, sem ser conseqüênte nas palavras, nas filosofias, e na perturbação de vivos e mortos. Falou de Marx, mas esqueceu-se de aprofundar no prodigioso filósofo Proudon quando escreveu seu livro e que logo foi "censurado" pelo experiente filósofo Marx quando escreveu-lhe tal resposta ser tréplica. Por favor mande outra postagem proudoniana pra gente ler. Seria justiça um espírita fazer a tréplica que faltou pra contradizer um materialista. Boa sessão! Muito obrigado!
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