domingo, 4 de março de 2012
O cristianismo e a ética asquerosa de Peter Singer
Na justificativa que deu para a publicação do texto infanticida, o editor Suvalescu valeu-se da autoridade de Peter Singer. Este filósofo australiano radicado nos Estados Unidos é mesmo uma autoridade, adotado em algumas academias mundo afora, inclusive nas academias brasileiras, especialmente seu livro mais famoso, "Ética Prática" (editado no Brasil pela Martins Fontes - tradução de Jefferson Luiz Camargo). Não acho que o editor do "Journal of Medical Ethics" precise de justificativas, ele tem o direito de publicar o que quiser. Mas, com ou sem Peter Singer, o referido texto continua indecente.
A filosofia de Peter Singer é também indecente, embora tenha uma parte decente, simpática e generosa. Essa parte boa é a defesa dos animais. Porém, ai porém...; Singer equipara os animais aos humanos não apenas para a proteção daqueles, mas para justificar o extermínio destes. Quer dizer, pelo menos enquanto forem criancinhas. Segundo o eminente filósofo, uma criancinha não é ainda uma pessoa, podendo ser assassinada sem que os assassinos precisem sequer sentir remorsos.
O infanticídio é por tal maneira infame, tão evidentemente infame, que não me ocuparei em refutá-lo, vou apenas expor algumas justificativas de Singer (todas do referido livro), com um ou outro comentário, que faço para desopilar o fígado. Desde que li o livro de Singer, faz algum tempo, meu fígado ficou intoxicado. Quem achar que as citações estão fora de contexto, que vá ao texto: a monumental canalhice tem 399 páginas. Os excertos expostos a seguir, dão uma ideia:
"Se o feto não tem o mesmo direito à vida que uma pessoa, resulta que o bebê recém nascido também não o tem e que a vida de um bebê recém nascido tem menos valor para ele que a vida de um porco, de um cão ou de um chimpanzé para este animal".
"Em geral, como os bebês são indefesos e moralmente incapazes de cometer um crime, faltam aos que os matam as desculpas comumente oferecidas para o assassinato de adultos. Nada disso mostra, porém, que o assassinato de um bebê é uma coisa tão perversa quanto o de um adulto (inocente).
"Se conseguirmos por de lado esses aspectos comoventes (a aparência frágil e graciosa dos bebês), mas rigorosamente irrelevantes da morte de um bebê, seremos capazes de ver que os motivos para não matar pessoas não se aplicam aos bebês recém nascidos".
"Do mesmo modo, a razão utilitarista preferencial para se respeitar a vida de uma pessoa não pode aplicar-se a um recém-nascido. Os recém nascidos não podem ver-se como seres que podem ter, ou não, um futuro; portanto não podem ter o direito de continuar vivendo".
Este facínora filósofo não indica com exatidão uma idade limite para o abate de bebês; insinua, entretanto, que até mais ou menos os três anos o abate é livre. Vejam:
"É claro que seria difícil dizer em qual idade as crianças começam a ver-se como entidades distintas dotadas de existência no tempo. Mesmo quando conversamos com crianças de dois e três anos de idade, costuma ser difícil extrair delas alguma concepção coerente da morte, etc...".
A questão, como se vê, não é a idade, mas o tirocínio da criança: enquanto a pobrezinha não for capaz de travar um diálogo filosófico, pode-se matá-la sem mais aquela.
O Singer, por sobre facínora, é covarde. Depois de afirmar essas monstruosidades ele faz uma cautelosa ressalva:
"Deveríamos agir como se uma criança tivesse direito à vida desde o momento em que nasce".
Presumo que este filósofo meliante esteja com medo de ser colhido nas malhas da lei por incitação ao crime.
Mas, que tem o cristianismo a ver com toda essa asquerosidade? Eis que o filósofo cretino indica o cristianismo como culpado pela proteção que se costuma dar aos bebês. Vejam que coisa formidável diz o sem-vergonha:
"Se essas conclusões parecem chocantes demais para serem levadas a sério, talvez valha a pena lembrar que a proteção absoluta que damos às vidas dos bebês é uma atitude especificamente cristã, e não um valor ético universal".
E mais adiante:
"Talvez hoje seja possível examinar essas questões sem adotar a estrutura moral cristã que, por tanto tempo, impediu toda e qualquer reavaliação essencial".
Pois então, quer dizer que é o cristianismo que tem nos defendido destas bestas genocidas?
VIVA JESUS CRISTO!
Quando pensamos que a "sábia" humanidade já foi capaz de produzir as mais variadas formas de maldades possíveis, eis que surge este "cantor"
ResponderExcluirCaríssimo Henrique, disseste bem. Com efeito, este Singer é um malvado altamente sofisticado. Sendo "cantor", o sacripanta poderia cantarolar suas filosofias infanticidas nos quintos dos infernos.
ResponderExcluirO mais forte abraço do teu amigo do coração, Washington.