Blog Rocha 100
“No princípio, criou Deus os céus e a Terra”. Ótima frase para um Blog que navegará 100 fronteiras: dos céus metafísicos à “rude matéria” terrestre. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Pois, somos também deuses, e criadores. Podemos, principalmente, criar a nossa própria vida, com autonomia: isto se chama Liberdade. Vida e Liberdade são de Deus. Mas, quem é “Deus”? Devotos hebreus muito antigos, referiam-se a Ele apenas por perífrases de perífrases. Para Anselmo de Bec, Ele é “O Ser do qual não se pode pensar nada maior”. Rudolf Otto, diante da dificuldade de conceituá-Lo, o fez precisamente por essa dificuldade; chamou-O “das Ganz Andere” (o Totalmente Outro). Há um sem número de conceitos de Deus. Porém, o que mais soube ao meu coração foi este: “O bem que sentimos intimamente, que intuímos e que nos faz sofrer toda vez que nos afastamos dele”. É de uma jovem filósofa: Catarina Rochamonte.
sábado, 29 de março de 2014
Brasil 1968/O ANO QUE NÃO TERMINOU - VENEZUELA 2014/O ANO QUE SÓ COMEÇOU: "Vem, vamos embora, que esperar não é saber"
Vejam que não nego ao coronel Hugo Chávez os atributos de bravura e competência. Nem os nego ao cabo Adolf Hitler - aliás, condecorado com a Cruz de Ferro por bravura na Primeira Grande Guerra -, criador do fascismo na Alemanha, chamado de nazismo devido à sigla NAZI do partido hitlerista - Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães -; tão socialista quanto o socialismo bolivariano de Hugo Chávez (coitado do Simón Bolívar, vilipendiado pela apropriação do fascismo chavista).
Na Alemanha, o audacioso Hitler tentou chegar ao poder através de um golpe. O golpe fracassou e o golpista foi preso. Mas sairia da prisão para chegar ao poder pelo legítimo caminho democrático, no modo parlamentarista. Uma vez no poder, o astucioso Hitler usou de todos os mais ilegítimos artifícios para destruir a democracia e submeter o Estado alemão ao seu absoluto poder nazista. Na Venezuela, o astucioso Chávez seguiu a mesma trilha, com igual sucesso, terminando por submeter o Estado venezuelano ao seu absoluto poder nazi-bolivariano.
O nazismo foi barrado apenas a custa da mais terrível guerra da história. O nazi-chavismo está sendo enfrentado nas ruas da Venezuela por milhares de rebeldes, especialmente pela juventude estudantil.
No Brasil, em 1968, a juventude estudantil enfrentou nas ruas o fascismo de uma ditadura militar. Eu estive naquela luta, na linha de frente, de peito aberto. E bradava: ABAIXO A DITADURA! E cantava nas passeatas a música de Geraldo Vandré: "Caminhando e cantando..."; "Vem, vamos embora, que esperar não é saber".
"Porém..., ai porém"; muitos dos que comigo cantaram, hoje ficam mudos diante da violência do nazi-chavismo do podre Nicolás Maduro, que prende, espanca, tortura e mata (sendo jovens estudantes as principais vítimas). Pior: alguns que em 1968 cantavam contra a ditadura militar brasileira torturadora e assassina, hoje cantam louvores para a ditadura nazi-chavista venezuelana torturadora e assassina.
Não obstante a omissão vergonhosa do governo brasileiro e a cumplicidade criminosa de dirigentes do PT diante das flagrantes violações aos Direitos Humanos na Venezuela por parte do regime nazi-chavista (dentre as quais violações, repita-se: espancamentos, torturas e assassinatos); nada obstante, espalha-se pelo mundo e chega ao Brasil a indignação com tais violências (deveria ter sido o inverso, o Brasil deveria ter sido o primeiro país a se indignar com as atrocidades no país vizinho).
Zuenir Ventura, que lutou contra a ditadura militar naquele distante 1968, veio a escrever, 20 anos depois, um excelente livro, a começar pelo título tão sugestivo, que tomei emprestado para título deste post:
"1968 O ANO QUE NÃO TERMINOU"
Com efeito; não terminou e recomeçou neste 2014, na Venezuela, cujo povo, cuja juventude, em decisiva luta por Liberdade, Democracia e Direitos, precisa da solidariedade dos brasileiros. À essa solidariedade, especialmente, não se podem furtar aqueles que, como Zuenir Ventura e como tantos, em 1968, pelas ruas e praças do Brasil, não deixaram de "falar de flores" e "seguiram com a canção":
"Vem vamos embora, que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, não espera acontecer"
VIVA A VENEZUELA! VIVA A LIBERDADE!
ABAIXO A DITADURA PODRE DE MADURO!
Hoje na Venezuela falta papel higiênico, é verdade. Mas, em compensação, também falta comida, o que torna o papel dispensável.
ResponderExcluirVenezuela: solidariedade ou cumplicidade!
ResponderExcluirCid Adão.
EITA PÔRRA (com acento)!, ROCHA 100 botou pra torar.
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