Blog Rocha 100
“No princípio, criou Deus os céus e a Terra”. Ótima frase para um Blog que navegará 100 fronteiras: dos céus metafísicos à “rude matéria” terrestre. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Pois, somos também deuses, e criadores. Podemos, principalmente, criar a nossa própria vida, com autonomia: isto se chama Liberdade. Vida e Liberdade são de Deus. Mas, quem é “Deus”? Devotos hebreus muito antigos, referiam-se a Ele apenas por perífrases de perífrases. Para Anselmo de Bec, Ele é “O Ser do qual não se pode pensar nada maior”. Rudolf Otto, diante da dificuldade de conceituá-Lo, o fez precisamente por essa dificuldade; chamou-O “das Ganz Andere” (o Totalmente Outro). Há um sem número de conceitos de Deus. Porém, o que mais soube ao meu coração foi este: “O bem que sentimos intimamente, que intuímos e que nos faz sofrer toda vez que nos afastamos dele”. É de uma jovem filósofa: Catarina Rochamonte.
domingo, 29 de abril de 2012
O dissidente cego da China e a cegueira dos Direitos Humanos do Brasil
No momento, a fuga de uma prisão domiciliar do dissidente chinês Cheng Guangcheng chama a atenção do mundo. Especula-se que esteja refugiado na Embaixada dos Estados Unidos. O heroísmo de Guangcheng é ressaltado pelo fato de ele ser cego. As últimas notícias dão conta de que, não conseguindo por as mãos em Guangcheng, a ditadura do Partido Comunista Chinês iniciou uma brutal perseguição aos amigos do dissidente. A ditadura comunista chinesa é aquela mesma que massacrou estudantes na Praça da Paz Celestial; aquela mesma que oprime o Tibete e massacra tibetanos; aquela mesma que difama, persegue, prende, tortura e mata adeptos da fé Falun Gong.
Navegando pela internet, já li muitas mensagens de protesto contra a perseguição de Guangcheng e de seus amigos. Até agora não tive notícia de nenhum protesto das entidades de Direitos Humanos do Brasil. Estou especialmente curioso em relação às entidades de Direitos Humanos que atuam na Paraíba, pois conheço alguns dos seus dirigentes e lhes tenho, em certos casos, admirado e aplaudido a diligência e a combatividade.
Também espero que as entidades de Direitos Humanos do Brasil se pronunciem. Viva a Liberdade! Viva Guangcheng! viva a China Livre!
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