Viram? Para quem não teve coragem de ver (é compreensível), nem adianta dizer que, após declarar seu ódio - "EU ODEIO A CLASSE MÉDIA!" - , a Chauí segue dizendo da pobre classe média o que, para usar uma expressão do mestre Machado de Assis, "Maomé não disse da carne de porco". Não adianta, porque o impacto não está apenas no conteúdo das palavras, mas na postura fanatizada/beligerante da filósofa. Ela grita que a classe média é "abominação", "fascista", "terrorista", "ignorante", "violenta", "petulante"... e quantos mais adjetivos virulentos escorreram da sua baba de ódio. Repito, ainda pior que as palavras, foi o furor expresso no rosto, na voz, na postura.
Falar besteiras depreciativas sobre a classe média é coisa corriqueira entre intelectuais imbecis da..., vejam só, classe média. Mas com o furor da marxista Marilena Chauí, que é da classe média, eu ainda não tinha visto.
Considerar a classe média como "lixo da história" faz parte do acervo de cretinices do marxismo; todavia não é apenas uma cretinice, mas uma concepção política favorecedora de crimes de extermínio em massa, tais como os praticado na União soviética pelo regime marxista de Stálin ou no Cambdoja pelo regime marxista do Khmer Vermelho. Os agentes fanáticos de tais crimes de genocídio estavam movidos pelo ódio ideológico que quem tiver coragem de acessar o vídeo referido verá personificado na filósofa fanática marxista Marilena Chauí.
Vendo e revendo o vídeo, percebo algo de ridículo na Chauí, algo que me lembra o Tiririca: "Quando eu góstio, eu góstio, mas quando eu odio, eu odio". Porém, o ridículo não impede o horror, e por detrás do ridículo se pode ver o perigo que é uma declaração de ódio feita a milhões de pessoas (a classe média brasileira) por uma expoente (espécie de ideóloga) do partido que está no poder.
Por outro modo, pode-se enfrentar certos perigos expondo o ridículo dos seus agentes, que se pretendem graves e heroicos. Eis que, pesquisando no Google sobre o tema em tela, surpreendentemente, deparei-me comigo mesmo, um post deste Blog ROCHA 100, de maio de 2012, em que já ridicularizava essa conversa fiada de ser a classe média "lixo da história". Aproveito e ponho aqui como complemento. Acrescentando que, na verdade, o ódio de Marilena Chauí é que é o lixo dessa história.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
O neo-marxismo e a miserável classe média brasileira
Quem ganha de R$ 291,00 (duzentos e noventa e hum reais) a R$ 1.019, 00 (hum mil e dezenove reais) está sendo, pela implacável resolução da SAE, incluído na desprezível classe média.
Desde que abandonei o marxismo (que bobagem que fiz, logo agora que o marxismo está tomando conta do Brasil), tornei-me desinformado. Pensava eu que quem ganha o salário mínimo, por exemplo, ainda podia se orgulhar de pertencer à gloriosa classe proletária. Mas não, de jeito nenhum: por receber tão alta quantia, já foi jogado no "lixo da história".
Pensava também, que ignorância!, que quem tem de sobreviver durante um mês com 300 reais não é apenas pobre, mas miserável. Os marxistas de antigamente incluíam as pessoas que vivem de bico, de expedientes menores, de mendicância, na classe chamada lúmpem-proletariado. Os marxistas da SAE resolveram, por pura maldade, enfiá-las também na "lata de lixo da história".
Por outro lado, vejam: quem ganha 1.020 reais já se torna um opulento burguês. Não perdem por esperar: com o advento da revolução bolchevista no Brasil, serão expropriados da indecorosa fortuna que, até lá, terão acumulado através da usurpação mensal e continuada da mais valia dos que ganham abaixo de R$ 291,00.
O neo-marxismo brasileiro é um troço tão imbecil que, pensando bem, vou voltar a ser marxista ortodoxo.
Sendo professora, Marilena Chauí só não é da classe média se tiver recebido um gordo mensalão para virar burguesa.
ResponderExcluirPor mais que desejemos, o fato é que não sabemos exatamente o que o futuro trará em detalhes. Todavia, muito antes de 1939 quem vivia na Alemanha já podia sentir que alguma coisa muito grave estava para acontecer. O problema é parecido ao da chuva na caatinga, não dá prá afirmar que toda 'forma de chuva' tornar-se-á uma tempestade, neste caso muito bem vinda. Se a fala dessa senhora é apenas uma alegoria, uma fanfarrice sem maiores consequências, ninguém sabe ao certo, mas que a tempestade está se formando não há como negar.
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