Eu, Washington Rocha, cristão fervoroso, ganhei nesta Sexta-feira da Paixão este presente vindo do alto, de espíritos de luz; este texto iluminado e magnífico, que elevou minha alma e alegrou meu coração. Não é, na verdade, um presente para mim, mas para todos:
"Senhor!Tu que és a maior glória, o maior espetáculo e a maior
premiação dos corações em busca de luz! Tu, Senhor, que és a
nossa meta e o nosso chão, a nossa semente a plantar e o nosso grão
a colher. Tu, Senhor, és a nossa meta atual e a agremiação dos
nossos esforços. Somos os mesmos indivíduos que outrora se
desgastavam em fúteis demandas, mas que agora soubemos alentar
fervores nobres. Somos os mesmos indivíduos desterrados do caminho
seguro e da reta senda que hoje trilhamos sedentos e famintos de amor
e de luz. Como podem os corações desabrochar? Como podem as
experiências proporcionarem uma transmutação tão real e efetiva
no próprio caráter? É que o anelo celestial e a reta senda é a
comum estrada, a estrada estreita e a estrada entrecortada de luz.
Sedentos estávamos e, obrigados ao sofrimento extenuante e ao
esforço incessante, fomos conduzidos lentamente para a prática da
própria sustentação e do dever. Somente o medo do próprio coração
retém o homem na sua mesquinha conduta, pois o coração, ele mesmo,
é a sede, o fervor, a nervura, a brasa, o espetáculo eloquente e
entusiástico do fim mesmo a que se propõe a caminhada humana. O
coração, a tua sede de vida, a tua vontade de fé, o teu excelente
pendor, a tua sublime virtude. O coração, teu amparo e tua lanterna, é o que te guia para a mágica transmutação energética na qual a
menor fenda se abre e a maior reprovação se aniquila diante do
estonteante brilho cósmico de Jesus. Chegados a ele somos
transportados a um mundo todo de paz, todo de fé, todo de luz.
Chegados a ele somos retemperados, absolvidos, reajustados e
reconduzidos. Somos, enfim, renovados e prontamente aceitamos a
tarefa de servi-lo, de servir, de amar e de estabelecer metas de
concórdia e pacificação. Todos os que estamos acima de vós fomos
outrora portadores de insuficientes méritos, de mesquinhas notas e
necessitados de novas esperanças. Todos fomos portadores de deficit,
de lutas, de labutas, de sofreguidões, de todos esses elementos
corriqueiros que nos estimulam ao aprimoramento, ao contato consigo mesmo,
ao sempre necessário auto-esclarecimento e à sempre necessária
transição de um passado inglório para um futuro virtuoso, de um
passado manchado para um futuro glorioso, de uma tez rasteira para um
esplendor de luz. Somos, pois, irmãos; e os irmãos se acostumam ao
trabalho comum. Caminhemos, espíritos e vós, juntos em busca da tão
especial melhoria dos corações e da tão necessária volta ao
distintivo inolvidável do Senhor".
Belíssima mensagem. Também minha alma foi elevada e meu coração confortado. Jesus é o Senhor!
ResponderExcluirMensagem bela e profunda. Mas eu não sabia que meu amigo Washington Rocha era espírita, pensava que fosse católico (depois de ter sido ateu marxista). Fico feliz pelo meu amigo, porque eu sou espírita e só no Espiritismo encontrei consolo e ânimo.
ResponderExcluirSomente hoje li esta mensagem bela e verdadeira, já passada a Páscoa. Mas a renovação do nosso espírito, do nosso coração deve ser uma constante , uma atitude concreta, e não apenas uma simbologia no Domingo de Páscoa. Sou cristã e católica, graças a Deus, e vejo no texto a mensagem de uma pessoa que deseja o bem de todos os irmãos, seja quem for ela. A humanidade está carente de Deus, daí a ausência de fraternidade, solidariedade... Tanta violência, tanta intolerância... Que o nosso coração seja, sempre, a casa de Deus. Gelza Rocha Carvalho.
ResponderExcluirUm contexto de essência para qualquer época ser ensinado e quem dera pudesse atingir muitos corações. Pois, percebe-se o mundo tão obscuro e precisando tanto de luz, de palavras, de atenção e verdade. E ela só temos em cristo nosso senhor e em pessoas generosas como você Wasington Rocha, pelo pouco tempo em que nos conhecemos enxergo em você muita grandeza. Parabéns.
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