Blog Rocha 100

No princípio, criou Deus os céus e a Terra”. Ótima frase para um Blog que navegará 100 fronteiras: dos céus metafísicos à “rude matéria” terrestre. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Pois, somos também deuses, e criadores. Podemos, principalmente, criar a nossa própria vida, com autonomia: isto se chama Liberdade. Vida e Liberdade são de Deus. Mas, quem é “Deus”? Devotos hebreus muito antigos, referiam-se a Ele apenas por perífrases de perífrases. Para Anselmo de Bec, Ele é “O Ser do qual não se pode pensar nada maior”. Rudolf Otto, diante da dificuldade de conceituá-Lo, o fez precisamente por essa dificuldade; chamou-O “das Ganz Andere” (o Totalmente Outro). Há um sem número de conceitos de Deus. Porém, o que mais soube ao meu coração foi este: “O bem que sentimos intimamente, que intuímos e que nos faz sofrer toda vez que nos afastamos dele”. É de uma jovem filósofa: Catarina Rochamonte.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

A SIMBOLOGIA DO NATAL - Lourdes Rocha von Sohsten

Numa confraternização de Ano Novo, quarta-feira, dia 4, 2017 ainda bem novinho, foi declarada, por Lourdes Rocha von Sohsten, esta sua tão bela mensagem natalina:

A SIMBOLOGIA DO NATAL

O que significa para mim 


                                                                                                                              


            Todo ano, quando chega o mês de dezembro, milhões de pessoas se preparam para festejar o Natal no dia 25, data máxima da cristandade, porque nela se comemora o nascimento de Jesus. Esta data se tornou oficial em 325, século IV d.C, no Concílio de Nicéia, por determinação do Papa Júlio I, para substituir o culto ao Deus Mitra, na época, tão reverenciado quanto Jesus Cristo. A partir do sec. V d.C começou-se a festejar o Natal em Roma. Esta prática espalhou-se pelo mundo cristão e perdura até nossos dias. Todavia, mais importante que a data do nascimento de uma criança, (considerada por muitos como divina), é o seu significado, o que ela representa.
            Natal – nascimento, renovação, esperança, fraternidade, como também tempo para refletir. Então vamos refletir.
            Coisas surgem, coisas desaparecem. Pessoas morrem, coisas se acabam. Vida e morte, processo contínuo indissociável e infinito. Um não existe sem o outro.
            Pessoas um dia se vão para sempre (algumas delas quando partem, parece que levam também parte de nós), mas enquanto este dia não chega, a cada encontro nosso coração se enche de júbilo. Também nos regozijamos quando construímos algo ou encontramos alguma coisa preciosa para nós que imaginávamos perdida. Outras vezes, pessoas queridas nos decepcionam e / ou nos traem e nesses momentos morremos um pouco. Coisas em que acreditávamos se revelam falsas ou nos equivocamos em nossas escolhas, aí é preciso que nos afastemos, faz-se necessário mudar o rumo e continuar a jornada, criar novos relacionamentos, novos projetos, novos ideais. Neste fluxo contínuo do nascer e morrer, nesta experiência fantástica que é viver precisamos celebrar a vida, agradecer. Agradecer pelo muito ou pelo pouco que tivermos, mas agradecer; pela saúde, pelos amores, pelos filhos, pelos pais, pelos amigos, pela vida boa e confortável e por tantas coisas mais. . .
            É verdade que nem sempre e nem todos temos isto, entretanto todos nós podemos todo dia, agradecer quando acordamos e vemos e/ou sentimos o sol nascer e mais tarde se por para a noite chegar e o céu se cobrir de estrelas e para que possamos dormir após um dia de trabalho ou só para descansar; podemos agradecer quando vemos a chuva cair e banhando a terra fazê-la florescer; agradecer por ver um sorriso de uma criança feliz, por termos o carinho de pessoas queridas; agradecer quando vemos pássaros voando no céu e outros animais selvagens em seu habitat natural mostrando-nos como é ser livre; agradecer quando olhando florestas, rios, montanhas e mares, nos damos conta da força e do poder da natureza; agradecer especialmente quando olhando para nós mesmos descobrimos que nossa consciência está em paz, nosso coração tranqüilo e aí percebemos que temos muito para dar, seja material, moral ou espiritualmente, para nosso companheiro (a), nossos filhos, nossos amigos, ou simplesmente para alguém que precisa e cruzou nosso caminho. Enfim há sempre alguma coisa pela qual agradecer e sempre algo para celebrar. Isto para mim é Natal. Então celebremos.
            Que todos vocês tenham um Natal maravilhoso e que se repita por muitos outros anos de suas vidas.

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(autoria:  Lourdes Rocha von Sohsten)

domingo, 1 de janeiro de 2017

Israel: o Rio, o Sonho e a Rocha

rocha100.blogspot.com.br

Eu, Washington Rocha, e meu primo Marcos Rocha, estamos lançando, pela Editora Sal da Terra, um novo livro - Israel: o Rio, o Sonho e a Rocha -; com perspectiva de lançamentos em várias cidades da Paraíba e do Brasil. Começaremos pela bela e aprazível cidade de Bananeiras, no Brejo da Paraíba; conforme Convite que iremos entregar em mãos e divulgar nas redes sociais. Adiantamos, dizendo que será no próximo sábado, 07/01/2017, às 10 da manhã, na localidade Cruzeiro de Roma. Contamos com vocês.

Adiantamos também os trechos usados nas orelhas do livro. Eis aí:



E também muitos judeus saídos de Pernambuco se espalharam pelo Brasil. Alguns desses não precisaram ir muito longe, fixando-se por terras da vizinha Paraíba, desde a litorânea Nossa Senhora das Neves até ao interior. [...] Que essa família paraibana tenha também um ramo de ascendência sefardita não será de surpreender, porquanto a Paraíba já foi chamada de “terra de judeus”, devido, justamente, à grande incidência de elementos cristãos-novos no seu povoamento e desenvolvimento. [...] Com certeza voltaremos à Kahal Zur Israel, e levando um presente: este nosso livro.

Washington Rocha



Após um momento de surpresa, com os espantados auxiliares sem saberem o que fazer, o governador me acolheu: “O que é que tu quer, menino?”. Eu queria embarcar em um navio do Lloyd Brasileiro, que zarpava dali a alguns dias. [...] Conto parte da minha aventura, percorrida por 57 países de 5 continentes. Aventura inconclusa. [...] Penso nos jovens de hoje e digo a eles: “quando tiverem um sonho, um ideal, em quaisquer circunstâncias, diante de todas as dificuldades, não desistam. Passei por isso. Em um momento, todos diziam que era impossível o que eu queria fazer, mas eu fiz”.

Marcos Rocha


Minha família, tanto da linhagem materna quanta paterna, veio para a Austrália ainda antes da Segunda Guerra. A família da minha mãe, Ida Stone, veio de Minsk, Rússia; a família do meu pai, Perry Janover, veio de Varsóvia, Polônia. Mas eu convivo com muitos filhos e netos de sobreviventes do Holocausto. Uma das minhas melhores amigas, minha querida Judy Olenski, é um desses casos.
 
Aviva Janover Rocha


Desde que Abrão – depois chamado Abraão – desceu de Ur, na Caldéia, para Canaã, o povo do qual ele é Patriarca tem lutado e resistido. Construiu a si mesmo como Nação e imensamente ajudou a construir o mundo civilizado. [...] Desses sofrimentos e dos reclamos da sua ancestralidade, o Povo Judeu retirou a energia para realização do grande projeto da construção de um lar, pelo retorno à Terra de Sion, a antiga Israel dos tempos bíblicos. [...] Ao Povo Judeu, secularmente perseguido pelo mundo afora e quase dizimado pela fúria antissemita na primeira metade do século XX, o estabelecimento de um Estado próprio, que foi o escopo do sionismo, impôs-se como questão de sobrevivência. [...] Essas duas Nações, Israel e Palestina, podem celebrar a paz. E mais do que isso: podem conviver, podem se ajudar mutuamente, podem crescer juntas. Esse caminho é possível.

Washington Rocha e Marcos Rocha