"É preciso colocar a Rússia na primeira linha dos novos Estados totalitários. Ela foi a primeira a adoptar o novo princípio de Estado. Foi ela que levou mais longe a sua aplicação. Foi a primeira a estabelecer uma ditadura constitucional, com o sistema de terror político e administrativo que o acompanha. Adoptando todas as características do Estado totalitário, tornou-se assim o modelo para todos os países constrangidos a renunciar ao sistema democrático para se voltarem para a ditadura. A Rússia serviu de exemplo ao fascismo". (www.marxist.org).
Este é o trecho introdutório do famoso panfleto escrito pelo marxista alemão Otto Rhüle em 1939, em plena luta de resistência ao nazismo, e publicado na revista Living Marxism. Trata-se do nunca assaz citado "A Luta Contra o Fascismo Começa Pela Luta Contra o Bolchevismo".
Bolchevismo e nazifascimo são doutrinas afins, igualmente totalitárias. Todavia, se o nazifascismo merece hoje repúdio quase unânime nos países democráticos, o bolchevismo conta com grandes simpatias em diversas democracias. No Brasil, por exemplo, o lulopetismo, aliança política há mais de uma década no poder, abriga sob seu generoso guarda-chuva muitos adeptos de duas correntes bolchevistas que antes se odiavam: stalinistas e trotskistas. Os stalinistas, além de odiar, costumavam matar os trotskistas; mas, nos governos petistas, tudo foi relevado e os antigos inimigos convivem em um mar de rosas, ou de grana.
Periclitante devido ao desastre econômico e a cumulativos escândalos de corrupção, o lulopetismo tentará manter-se no poder a qualquer custo; e já vai avançando pelas práticas bolchefascistas da mentira e da mistificação. Temos apenas de enfrentá-lo com coragem e com verdades.
No artigo anterior tratei desse assunto; e voltarei a ele. Por enquanto, junto-me a tantos outros democratas, liberais e libertários que conclamam para a luta:
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