Blog Rocha 100

No princípio, criou Deus os céus e a Terra”. Ótima frase para um Blog que navegará 100 fronteiras: dos céus metafísicos à “rude matéria” terrestre. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Pois, somos também deuses, e criadores. Podemos, principalmente, criar a nossa própria vida, com autonomia: isto se chama Liberdade. Vida e Liberdade são de Deus. Mas, quem é “Deus”? Devotos hebreus muito antigos, referiam-se a Ele apenas por perífrases de perífrases. Para Anselmo de Bec, Ele é “O Ser do qual não se pode pensar nada maior”. Rudolf Otto, diante da dificuldade de conceituá-Lo, o fez precisamente por essa dificuldade; chamou-O “das Ganz Andere” (o Totalmente Outro). Há um sem número de conceitos de Deus. Porém, o que mais soube ao meu coração foi este: “O bem que sentimos intimamente, que intuímos e que nos faz sofrer toda vez que nos afastamos dele”. É de uma jovem filósofa: Catarina Rochamonte.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Sheherazade: das "Mil e Uma Noites"

A jornalista paraibana Rachel Sheherazade, que atuou na TV Correio e na TV Tambaú, acaba de ser escolhida em enquete do Portal Terra como a melhor apresentadora de TV do Brasil, superando celebridades antigas como Fátima Bernardes, Cristiane Pelágio, Sandra Annemberg e Ana Paula Padrão. A menina Rachel está mesmo acima dos padrões. As citadas concorrentes até podem igualar com ela em beleza e desenvoltura, mas nos quesitos independência e indignação a estrela de Rachel brilha no alto. Ela caiu nas graças do dono do SBT e foi contratada para apresentar o principal programa jornalístico da emissora devido a uma "rodada de baiana" em cima da indústria do carnaval. Já no novo emprego, dia desses, ela passou uma descompostura de arrepiar no senador José Sarney, ex-Presidente da República, tetra-Presidente do Senado. Isso numa emissora cujo dono, Sílvio Santos, faz questão de manter as melhores relações com os poderosos. Pode-se apostar que a fala surpreendente da apresentadora estava fora do script, foi feita de improviso, movida pelo que Ruy Barbosa chamou de "ira santa". Mas não é só a "ira" que conta; também a inteligência e verve com que a "ira" sheherazadeana se expressa. Fenomenal: uma coisa, assim, das "Mil e Uma Noites".

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