Blog Rocha 100

No princípio, criou Deus os céus e a Terra”. Ótima frase para um Blog que navegará 100 fronteiras: dos céus metafísicos à “rude matéria” terrestre. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Pois, somos também deuses, e criadores. Podemos, principalmente, criar a nossa própria vida, com autonomia: isto se chama Liberdade. Vida e Liberdade são de Deus. Mas, quem é “Deus”? Devotos hebreus muito antigos, referiam-se a Ele apenas por perífrases de perífrases. Para Anselmo de Bec, Ele é “O Ser do qual não se pode pensar nada maior”. Rudolf Otto, diante da dificuldade de conceituá-Lo, o fez precisamente por essa dificuldade; chamou-O “das Ganz Andere” (o Totalmente Outro). Há um sem número de conceitos de Deus. Porém, o que mais soube ao meu coração foi este: “O bem que sentimos intimamente, que intuímos e que nos faz sofrer toda vez que nos afastamos dele”. É de uma jovem filósofa: Catarina Rochamonte.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Corrupções de ontem e de hoje: CPI pra todo mundo

O deputado Protógenes Queiroz, do PC do B, está colhendo assinaturas para abrir uma CPI que terá por finalidade apurar corrupções havidas durante o Governo FHC, segundo denúncias contidas no livro "A Privataria Tucana", de Amaury Ribeiro Júnior. Já o PSDB está colhendo assinaturas no Senado e na Câmara para abrir CPI sobre corrupções de hoje, segundo denúncias da imprensa em geral. Todos estão certos. Investigar é preciso. Mas não tem cabimento fazer CPI sobre denúncias de passadas corrupções e, ao mesmo tempo, impedir a abertura de CPI sobre denúncias de corrupções presentes. Os situacionistas de ontem - oposicionistas de hoje -, que estão pedindo a abertura da CPI das corrupções atuais, se tiverem coragem, assinarão também a CPI das corrupções antigas. Já os situacionistas de hoje - oposicionistas de ontem - que assinarem a CPI das corrupções antigas e se negarem a assinar a CPI das corrupções de hoje, não terão vergonha na cara. Investigar é preciso. Fazer os outros de besta, não é preciso.

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