Para comandar a Secretaria de Política para Mulheres, que tem status de Ministério, a Presidente Dilma escolheu uma mulher e tanto: Eleonora Menicucci. Desde a juventude, Eleonora fez história pelo Brasil afora, inclusive dentro da cadeia, onde esteve junto com a jovem Dilma Roussef. Eu a conheci em um momento esplendoroso da luta democrática: a Campanha pela Anistia Ampla Geral e Irrestrita, que impulsionada a partir de Universidades, Colégios, Igreja e Sindicatos, invadiu as ruas do Brasil, empolgou a Nação, venceu a luta, libertou os presos políticos, trouxe os exilados de volta à Pátria e, tal rio caudaloso, rompeu as barreiras e diques do autoritarismo, abrindo o caminho da redemocratização. Nesta época, estávamos na UFPB, ela como professora e eu como aluno, ambos na luta. Eu fui o presidente do Comitê Brasileiro pela Anistia-secção/João Pessoa. Nas muitas assembleias e comícios (atos-públicos) que realizamos, acompanhei e observei, encantado, o jeito vigoroso e esfuziante com que Eleonora eletrizava os que a ouviam e viam. Acrescento o óbvio verbo "ver" porque Eleonora, se era impressionante de se ouvir, era ótima de se ver: de uma beleza exótica, exuberante e exultante. E não apenas na campanha da Anistia, mas em várias outras lutas, especialmente na luta feminista, Eleonora era "a cara da luta". Quero lembrar outros nomes daqueles que, aqui na Paraíba, naqueles tempos e naquelas lutas, conviveram com Eleonora Menicucci e nela tiveram um exemplo e um símbolo (já pedindo perdão pelas inevitáveis omissões; pecado, aliás, fácil pagar, pois basta que me lembre, ou que me lembrem, para que eu faça um novo post): Dora Isabel, Altino, Walter Aguiar (o Walter Preto), Walter Dantas (o Walter Branco), Assis Fernandes, Valquíria Alencar, Jáder Nunes, Edmilson, Rufino, Bertônio, Gato e Darlene, Isa Arroxelas, Antonio Augusto Arroxelas, Eliane Monte, Madalena, Violeta Ribeiro, Irlânio Ribeiro, Ronaldo Barbosa, Idalmo, Wanderly Farias, Ivo Ribeiro, Alberto Nunes, Alfredo Machinho (comunista da velha guarda que assim se chamava por ser baixinho e bravíssimo), Carlos Alberto, Sérgio Botelho, França, Heriberto Coelho, Zé Ricardo, Anísio Maia, Luis Couto, Edvaldo Rosas, Wilson Aragão, Careca, Elisa Mineiros, Alberto Magno, Vandinho, José Euflávio, Agamenon Sarinho, Balbino, Isabel, Altemir Garcia, Sânia... Tem muita gente mais, de quem lembro tudo, menos o nome. Quem lembrar, por favor, lembre-me. A todos proponho uma reunião festiva para prestar Homenagem a Eleonora Menicucci e parabenizar a Presidente Dilma por tão magnífica escolha. Alguns dos que citei - e outros de que me lembrarei - estão já no Céu (uns a contragosto, porque eram ateus), mas poderão participar em espírito. Vamos combinar data e local. Aliás, conversando com Wanderly, Ivaldo, Zé Ricardo e José Calistrato (Calistrato foi da ALN, que, para ele, continua viva; na campanha da Anistia, não estava nas ruas conosco, porque estava no presídio de Itamaracá), acertamos, em princípio, a data de 17/02 (uma sexta-feira carnavalesca), a começar pela boca da noite. O local, a gente acerta de amanhã para depois de amanhã. Quem concordar e quiser participar, confirme neste Blog, nos comentários. A primeira rodada de cerveja (100 reais, que é para fazer um marketingzinho básico) o Portal 100 Fronteiras paga. Tim! Tim!
Brilhante mulher,eu a conheci na luta; continua na luta.
ResponderExcluirDesta vez a Dilma acertou.
ResponderExcluirParaíba masculina, mulé macho sim sinhô! Essa eu conheço da luta feminista e da anistia. É das nossas.
ResponderExcluirParabéns, Presidenta Dilma. Quem conhece Eleonora aprova sua escolha.
ResponderExcluirEleonora viveu 10 anos na Paraíba e os paraibanos estão fazendo esta festa toda por que foi nomeada Secretária das Mulheres. E para o paraibano Agnaldo Ribeiro, novo Ministro das Cidades, ninguém faz festa. Ricardo Vieira - Campina Grande.
ResponderExcluirRicardo, nós estamos fazendo festa para Eleonora porque ela é uma mulher que muito lutou pelo povo brasileiro, especialmente pelas mulheres brasileiras, resistiu contra a ditadura, sofreu o martírio da prisão e da tortura. Parte dessa luta foi na Paraíba, mas o significado desta luta é universal. Agora, se você gosta do Agnaldinho, convide os amigos de Agnaldinho e façam vocês a festa do Agnaldinho. Rosa Choque - Esperança-PB.
ResponderExcluirPara Ricardo e Rosa Choque: Meninas, não briguem! É carnaval, tem festa pra todo mundo. Dr. Phodinha. Phodilândia-PB.
ResponderExcluirEu, Dr.Phodinha, de novo. A esquerda festiva é foda, inventa qualquer coisa para se reunir em mesa de bar, encher a cara e conversar muita merda. E estão certos. Eu também vou.
ResponderExcluirCerveja de graça, na sexta de carnaval, na boca da noite? Eu adoro essa Eleonora. Pelo amor de Deus!, me digam logo onde vai ser? Pode ser no Bessa? Eu moro no Bessa, aqui tem muito bar gostoso. Mas, ô Portal 100 Fronteiras, só 100 reais de cerveja para homenagear uma mulher tão formidável? Aldrovando Cantagalo. Bessa - João Pessoa-PB.
ResponderExcluirNão conheço essa tal de Eleonora, mas, pior do que a antiga, a tal Iriny, não pode ser.
ResponderExcluirContem comigo. Eleonora merece todas as homenagens. Maurício.
ResponderExcluirTambém vou! Eleonora com cerveja...muito o que falar!!
ResponderExcluirSou da linha desta mulher.Gosto das coisas que ela defende....detesto hipocrisia e detesto fanatismo. Ela merece! João Marcelo Lisboa jr
ResponderExcluirEla merece muitas homenagens....
ResponderExcluirOdeio política, mas adoro cerveja. Posso ir ?
ResponderExcluirPode.
ExcluirConvivi com Eleonora na UFPB. Na época fazia Mestrado em Educação Popular. Tive a oportunidade de conversar muito com ela e outras professoras e professores como Sílvio Allen, para depois da universidade tomarmos umas cervejas e discutir as tramas do mundo. Fiquei contente quando soube que a Presidente Dilma a convidou para assumir o Ministério das Muheres. Ela é um excelente exemplo vivo de luta e de defesa dos direitos e da proteção das mulheres brasileiras, latino americanas. Desejo-lhe sorte, pois compromisso e empenho ela já possui.
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